O vereador e candidato a prefeito de Mauá pelo PTB, Irmão Ozelito, se reuniu ontem à noite em São Paulo com o presidente estadual do partido, Campos Machado, para pedir mais estrutura financeira para a sua campanha. Reportagem publicada sexta-feira pelo Diário mostrou que, entre os oito prefeituráveis, o petebista é o sétimo na relação dos que mais arrecadaram. Com R$ 18,9 mil, figura à frente apenas de José Silva (Psol, R$ 2.100).

A agenda na Capital prejudicou atividades previstas em Mauá. Nos bastidores era dado como certo encontro de Ozelito com pastores da Assembleia de Deus e a adversária Vanessa Damo (PMDB), em que o petebista, provavelmente, daria mais uma demonstração de afinidade com a peemedebista - na semana passada, liberou candidatos a vereador por sua coligação, a Um Novo Olhar para Mauá (que reúne PTB, PTdoB e PMN), para apoiar a prefeiturável.

Apesar de os boatos sobre a renúncia de sua candidatura a prefeito se manterem, Ozelito reiterou que não declinará. "Isso é conversa da oposição." Ele utilizou a reunião com Campos Machado para embasar a fala. "Como é que vou para São Paulo pedir mais estrutura pensando em desistir?"

O candidato rechaçou pressão da direção estadual do PTB para que se retirasse da disputa. "A posição sempre foi uma só: de confiança em ir para o segundo turno." Também minimizou a liberação para que postulantes à Câmara apoiem Vanessa. "Não existe liberação ou autorização. É só retaliar quem você sabe que apoia outro. Todos os candidatos a prefeito têm esse problema", comparou.