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Costureiras vão ganhar
cursos gratuitos na região

APL Têxtil fecha parceria uma com o Senai-SP
para ter mais mão de obra qualificada na área

Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
18/06/2014 | 07:24
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Andréa Iseki/DGABC


Cursos gratuitos para suprir a carência de profissionais qualificados no setor têxtil e de confecções na região: esse é o foco de acordo firmado entre representantes do APL Têxtil do Grande ABC – que reúne empresas do segmento, com o apoio de instituições regionais e administrações municipais, como a de São Bernardo –, com o Senai-SP (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial).

A coordenadora técnica do APL Têxtil, Alessandra Santos Rosa, cita que o plano é oferecer aulas de costura industrial, modelista e desenhista de moda, manutenção de máquinas e também de confecção para lingerie e fitness, para pessoas de baixa renda interessadas em ingressar na profissão. Ela acrescenta que entre as metas está a de atrair jovens para a atividade e, em fase posterior, oferecer oportunidades de qualificação até em nível superior.

Os cursos, que devem ter início ainda neste ano, deverão ter, cada um, três meses de duração e formar de 25 a 30 pessoas por turma. Como haverá aulas matutinas e noturnas, a perspectiva é capacitar de 150 a 200 alunos, no total.

CATÁLOGO - O grupo do APL está em vias de lançar catálogo eletrônico das empresas do segmento na região, no qual os empresários poderão se inscrever para fornecer sua marca e divulgar, on-line, o que fazem.

Alessandra assinala que o objetivo é que outras indústrias do Grande ABC conheçam e fechem negócios com o segmento (por exemplo, para a compra de uniformes).

FINANCIAMENTO - Outro objetivo dos representantes da área têxtil é conseguir linha de financiamento da Caixa Econômica Federal para a atividade. O secretário de Desenvolvimento Econômico de São Bernardo, Jefferson da Conceição, já oficializou o pedido à instituição financeira em Brasília.

Recentemente, outros APLs (do setor gráfico e de panificação) obtiveram acesso a essa linha, que oferece até R$ 100 mil por contrato, para capital de giro, com juros de 0,83% ao mês e pagamento em até 24 meses.

IMPORTAÇÕES - Além da dificuldade de encontrar profissionais qualificados, o setor têxtil tem perdido espaço no mercado interno para os itens importados. Nos primeiros cinco meses do ano, somente as importações de vestuário tiveram aumento de 5,95%, em valor, em relação ao mesmo período em 2013.

De acordo com a Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil), as compras de itens do Exterior devem superar as exportações brasileiras do segmento em US$ 6 bilhões no fechamento deste ano. 




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