O ministro australiano de Relaçoes Exteriores, Alexander Downer, informou que os responsáveis pela segurança de cada país receberao informaçao precisa sobre este tema na próxima semana.

"É um princípio político nao permitir que as forças de segurança estrangeiras tragam armas para a Austrália. E adiantamos que este princípio será aplicado também no momento dos Jogos", declarou à rádio australiana ABC.

Por sua parte, o chefe da polícia de Nova Gales do Sul (NSW), Peter Ryan, precisou que "a responsabilidade da proteçao das importantes visitas olímpicas depende da NSW, especialmente da unidade de proteçao de atletas e personalidades". "Explicaremos nossos planos de segurança, que incluem a proteçao personalizada com guarda-costas, aos representantes de pelo menos 32 delegaçoes estrangeiras na próxima semana", acrescentou.

Mas a vontade australiana de ser a única responsável pela segurança nao conta com o apoio de todos os países que participarao nos Jogos Olímpicos no mês de setembro.

O fiscal principal, Darryl Williams, desmentiu as informaçoes segundo as quais Israel teria sido beneficiado com uma autorizaçao para introduzir armas na Austrália e com um acordo com a legislaçao aduaneira. Também desmentiu que os Estados Unidos tivessem obtido uma revogaçao das leis sobre a introduçao de armas de fogo na Austrália.

"Em nosso país, o porte de armas nao é incentivado, é um assunto muito vigiado. Nao queremos mudar esta política e uma autorizaçao aos responsáveis estrangeiros por segurança de introduzir suas próprias armas iria contrariar nossos princípios", acrescentou.

Japao, China, Turquia, Israel e vários países do Oriente Médio - entre eles Ira e Iraque - informaram às autoridades australianas sobre suas preocupaçoes em relaçao a esta proibiçao.