Após ter sido roubado, E. foi em direção ao carro de seu pai, o comerciante M.C.M., 49 anos, que fazia sua escolta. “Ele estava atrás do meu carro quando fui roubado, mas não percebeu a ação dos criminosos”, disse E. Eles deixaram a agência e encontraram, na avenida D.Pedro II, os ladrões numa moto. M., que dirigia o carro, bateu na moto. Os assaltantes caíram da moto, mas conseguiram se levantar e fugir a pé. Enquanto corriam, os ladrões atiraram contra os comerciantes, que desistiram de persegui-los. Após colidir contra a moto, M. perdeu o controle de seu carro e bateu em outro veículo, um Corsa, e, em seguida, contra o muro de uma casa. “Não tinha como continuarmos a perseguição. O carro estava muito danificado e, quando fui abordado, os ladrões tomaram o cuidado de levar as chaves do meu carro”, disse E.
A dupla seguiu a pé até a rua das Pitangueiras, no bairro Jardim, onde rendeu o operador de máquinas A.R.V.S., 33 anos. Os ladrões obrigaram o operador a sair do carro, um Corsa prata, e fugiram.
Cerca de 30 minutos depois, no viaduto Tamarutaca, na Vila Guiomar, a dupla bateu o Corsa contra a moto do motorista J.A.N., 20 anos, que sofreu apenas ferimentos leves. Mesmo após o choque, os assaltantes continuaram em alta velocidade e conseguiram fugir.
Até o fim da tarde desta segunda-feira, a polícia não havia conseguido localizar a dupla de assaltantes. O dinheiro roubado seria utilizado pelos comerciantes para o pagamento de fornecedores. “Teremos que reavaliar nossa contabilidade para saldar nossos compromissos”, disse E.
Até esta segunda-feira, a única pista que os policiais tinham em mãos para solucionar o crime era a motocicleta abandonada pela dupla na avenida D. Pedro II.
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