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Débora Falabella cumpre missão em ‘Sinhá Moça’
Por Gabriela Germano
Da TV Press
26/08/2006 | 17:44
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Débora Falabella está longe de poder ser classificada como arrasa quarteirões. Mas é com sua aparência frágil e o jeitinho tranqüilo que a atriz conquistou o reconhecimento profissional. Aos 27 anos, Débora já coleciona personagens de destaque numa curta trajetória televisiva – ela começou em 1998, em Malhação – caso da protagonista de Sinhá Moça, que interpreta atualmente. Leia a seguir os principais trechos da entrevista:

PERGUNTA – Em Sinhá Moça, você vive sua primeira protagonista na TV. O título de protagonista pesa?
DÉBORA FALABELLA – Pesa um pouco, mas o grande barato dessa história é que mesmo eu carregando o nome da trama, muitos outros personagens têm grande importância e a novela fica bem dividida. Tem todo o drama da Sinhá, o romance que a envolve, os seus sonhos e ideais. Mas, no meu modo de ver, o Osmar Prado a Patrícia Pilar são tão protagonistas quanto eu. Há também o Danton Melo e o personagem do Bruno Gagliasso, que se destacam muito. Então esse peso de protagonista não fica todo em cima de mim. É claro que no início senti um pouco de medo, mas depois vi que são várias histórias relevantes e compartilhamos a responsabilidade.

PERGUNTA – Ao se preparar para esse papel, você buscou referências na primeira versão de Sinhá Moça?
DÉBORA – Eu não quis buscar essa referência. Se eu fosse fazer uma peça originária de um filme ou um filme inspirado em uma peça, até procuraria analisar o trabalho anterior. Mas como é um projeto feito pelo mesmo meio e produzid medo de me influenciar. Acho que se eu visse a Lucélia Santos, com aquele lado dela, político e io pela mesma empresa, o ideal é que realmente seja uma novidade. Fiquei comdealista, eu ia acabar me contaminando. Então preferi que chegasse o texto para eu sentir o personagem. Só agora que a produção já caminhou bastante, tenho vontade e curiosidade de assistir para ver como era.

PERGUNTA – Como é a sua Sinhá Moça?
DÉBORA – Os personagens criados pelo Benedito Ruy Barbosa não são só bonzinhos ou só mauzinhos simplesmente. E é principalmente por isso que eu estou adorando fazer a novela. A Sinhá é a mocinha, uma grande heroína, mas comete vários erros, deixa-se levar pelas conversas do pai e mete os pés pelas mãos. Aliás, em determinados momentos, os ideais dela são deixados de lado por essa conexão que ela tem com o pai. Acho legal fazer um personagem que, a princípio, seria uma mocinha, mas que também tem atitudes que as pessoas não concordam. É uma personagem muito humana, que sofre as conseqüências das próprias ações.

PERGUNTA – Tem algum complicador em tramas de época?

DÉBORA – As novelas de época tem um gestual todo diferente e a maneira de pensar é outra. E Sinhá Moça é a novela que faço que é mais distante da gente. Nesse trabalho não tive referência nenhuma. Tudo era mais devagar, as pessoas tinham muito mais tempo, ninguém ficava estressado por causa do celular ou computador. Isso é o mais diferente para mim.



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