Mais 17 cruzamentos de Santo André serão contemplados, a partir desta semana, com o sistema de sincronização semafórica. A medida, que tem sido explorada pelo município desde 2014, tem o objetivo de proporcionar a chamada ‘onda verde’, quando o motorista consegue passar por longo trecho de uma via sem ter de parar no sinal vermelho. A estimativa do DET (Departamento de Engenharia de Tráfego) é a de que motoristas ganhem de 25% a 30% no tempo de percurso nos locais onde a tecnologia está em funcionamento.

O trabalho de ampliação do sistema de sincronização semafórica teve início ontem, abrangendo o eixo da Avenida Dom Pedro II, desde a Rua Catequese até a Rua das Caneleiras, incluindo as ruas Padre Manoel da Nóbrega e Padre Vieira. Quando estiverem contemplados com o sistema, os semáforos destes cruzamentos poderão ser controlados em tempo real da central de monitoramento de Santo André.

“Dependendo do fluxo de veículos registrado nestas vias, nossos técnicos, a partir de uma análise, poderão alterar remotamente o tempo de abertura do semáforo, melhorando a fluidez da via e reduzindo as esperas e os atrasos”, explica Carlos Rambaiole, diretor de engenharia e tráfego de Santo André.

Hoje, estão em funcionamento 63 controladores de tráfego, que monitoram e sincronizam os semáforos de 90 cruzamentos da cidade. Por meio de dois sistemas de sincronização semafórica instalados na cidade, agentes realizam os cálculos de tempo mais adequado a cada ciclo (períodos de verde, amarelo e vermelho). Desta forma, ampliam-se a segurança, a redução nas emissões de poluentes e o consumo de combustível.

Segundo a Prefeitura de Santo André, atualmente o sistema está presente nos principais corredores viários da cidade, dentre eles na Avenida dos Estados, no trecho entre a Rua dos Alpes até a rotatória da Avenida da Paz, além do eixo da Avenida Giovanni Batista Pirelli.

AVANÇO TÍMIDO

Bastante explorada na Região Metropolitana de São Paulo, a sincronização semafórica ainda avança de forma tímida em municípios do Grande ABC. Conforme mostrado pelo Diário no mês passado, apenas 392 dos 1.148 pontos semaforizados das sete cidades possuem integração com o sistema tecnológico, o equivalente a 34% do total. Segundo prefeituras, o sistema tem sido debatido de maneira regional e deve avançar nos próximos meses.