Setecidades Titulo Microcefalia
Região ainda verifica relação de 2 casos da doença com zika vírus

Em Diadema, uma notificação de janeiro e outra de maio são analisadas

Vanessa de Oliveira
Do Diário do Grande ABC
15/07/2016 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


 Enquanto permanecem em investigação pelo Ministério da Saúde e pelos Estados 3.142 casos suspeitos de microcefalia em todo o País, no Grande ABC apenas Diadema – entre as cidades que retornaram as informações ao Diário –, investiga registros para verificar se o problema tem relação com o zika. O vírus é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue.

Segundo a Prefeitura, de 2015 até o momento foram notificados 18 casos suspeitos de microcefalia, sendo que 16 já foram concluídos e tiveram descartada a ligação com o zika. Das duas ocorrências que estão em investigação, uma foi notificada em janeiro e a outra, em maio de 2016.

Em Santo André, foram notificados quatro casos de microcefalia, todos descartados para a relação com zika vírus e em investigação para outras causas. De acordo com a Secretaria municipal de Saúde, em 2015 foram notificados três casos, sendo dois não residentes no município. No residente, foi confirmada a relação com zika. Não foi informado se o bebê sobreviveu.

Nas cidades de São Caetano, Mauá e Ribeirão Pires, não há registros da doença. Os demais municípios não informaram.

Desde o fim de junho, crianças com microcefalia, familiares e gestantes do Grande ABC passaram a contar com iniciativa inédita de assistência na região. A FMABC (Faculdade de Medicina do ABC), junto ao Inesp (Instituto Neurológico de São Paulo), à SBNI (Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil) e à FUABC (Fundação do ABC) criaram o Projeto Zika, que oferece atendimento gratuito a crianças com microcefalia, além de suporte psicológico para mães e gestantes. Segundo a FUABC, ainda não há pacientes inscritos. O agendamento de consultas está disponível pelo telefone 4116-9553, das 10h às 17h.

Ontem, o Ministério das Cidades anunciou que famílias com casos de microcefalia terão prioridade no Minha Casa, Minha Vida. As que se enquadrarem no perfil devem procurar a prefeitura de seu município para esclarecimento e demais providências para o recebimento da unidade habitacional.




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