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Com meses de atraso, reforma do Parque Central será entregue
Rodrigo Cipriano
Do Diário do Grande ABC
16/10/2004 | 13:13
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Após uma série de atrasos, a reforma do Parque Central de Santo André deve ser entregue à população em dezembro. O espaço de 450 mil m², encravado no bairro Paraíso, terá um conjunto de atrativos até então inéditos na cidade: uma ciclovia com 2,5 kms de extensão e um campo para a prática de aero e automodelismo. Nessa primeira fase do projeto, orçada em R$ 2 milhões, também está prevista a construção de um conjunto de sete lagos, uma pista para caminhadas, playground e uma concha acústica.

Vale lembrar que o primeiro projeto do Parque Central foi desenvolvido em 1969, quando a Rede Ferroviária Federal comprou a área. Na época, cogitava-se que o arquiteto Oscar Niemeyer desenvolveria o projeto. Posteriormente, a Prefeitura assumiu a área e, em 1988, deu início às obras do parque. No entanto, os trabalhos foram interrompidos por falta de verba. Depois de inúmeras mudanças no projeto, o parque foi inaugurado em 1992.

Pelo cronograma estabelecido pela Prefeitura, a segunda fase das obras terá início após a inauguração do parque e deve ser concluída no primeiro semestre de 2005. Nela, estão previstas a construção de um miniparque de skate e a abertura de uma via que interligará a rua Gamboa – onde estará a principal entrada ao parque – à avenida Pereira Barreto. Esse segundo conjunto de obras, orçado em R$ 3 milhões, é tido como essencial para garantir maior visibilidade ao espaço.

A terceira e última fase do projeto consiste em agregar ao parque o trecho onde hoje se encontra a favela do Gamboa. Para isso, a Prefeitura aguarda a remoção das 600 famílias que ocupam irregularmente o terreno, que pertence à Eletropaulo e está coberto por torres de alta tensão. A expectativa é de que os moradores sejam removidos até novembro de 2005, quando será concluído o Conjunto Habitacional Alzira Franco II, no Capuava.

A obra, que prevê a construção de 690 casas térreas e 250 apartamentos, está orçada em R$ 13 milhões – R$ 9 milhões do governo federal e do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e outros R$ 4 milhões do município. “Na próxima semana, será definida a empreiteira que se responsabilizará pela obra. Se tudo correr bem, em novembro terá início a construção do conjunto”, afirmou Rosana Denaldi, secretária de Habitação de Santo André.

Estação Ciência – O EPAC (Estação-Parque Arte e Ciência), localizado na parte alta do parque, será parcialmente inaugurado em julho. Serão abertos laboratórios, módulos para a execução de experimentos e um pavilhão para exposições.




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