Cerca de 400 pessoas foram atendidas gratuitamente durante a 16ª edição da Feira de Saúde na FMABC (Faculdade de Medicina do ABC), realizada ontem em Santo André. O evento aconteceu durante o dia inteiro e ofereceu serviços como pilates, exames médicos e consultas com especialistas.

Ao chegar no local, o paciente passava por um checkup que incluiu aferição de pressão, pesagem e medição de altura. A partir daí, era encaminhado para atendimento no local com especialistas.

O borracheiro aposentado Luiz Ferreira dos Santos, 63 anos, morador do bairro Jardim Ipanema aproveitou para verificar se está tudo bem com o coração, já que havia a facilidade de não precisar de guia ou encaminhamento médico para ser atendido. “Tenho problema de arritmia e já operei. Aproveitei hoje e vim fazer alguns exames”, disse ele, que não se consultava desde o início do ano.

A dona de casa Aparecida Guedes dos Anjos, 72, moradora do Parque das Nações, já passa por atendimento oftalmológico no hospital universitário e também aproveitou o mutirão. “Já descobri que estou um pouco acima do peso. O bom é que já vou poder me consultar com a nutricionista e ver quais mudanças vou precisar fazer na dieta, Com a idade chegando, nós temos que fazer o acompanhamento.”

Os procedimentos oferecidos à população incluíam o exame ginecológico papanicolau, aplicação de vacinas contra o sarampo, teste de glicemia, além de consultas em especialidades como cardiologia, pediatria e dermatologia.

O operário de construção civil aposentado Eloi Ribeiro de Sousa, 77, morador do Parque das Américas, em Mauá, destacou a aula de pilates. “Consegui fazer um alongamento e passei por muitas especialidades. É importante porque dá para verificar como está a saúde”, disse.

A iniciativa é dos alunos de medicina do segundo ano, organizado pelo Diretório Acadêmico Nylceo Marques de Castro, junto à patrona Maria Alice Tavares e à diretoria da faculdade. No total, cerca de 600 voluntários participaram da ação.

A estudante Bianca Magalhães Ferrão, 21, destacou que é uma maneira dos futuros médicos estarem mais próximos da comunidade. “É importante porque já prepara os alunos, principalmente quem está no primeiro ano, para o contato com o paciente”, disse.