O conselheiro jurídico do governo, Eliakim Rubinstein, explicou, durante o conselho semanal de ministros, que Israel não pode ratificar o tratado que institui a CPI devido aos riscos de "politização" do tribunal, acrescentou a rádio.
"Tememos, não em vão, que essa corte possa atuar em função de motivações políticas e, inclusive, anti-semitas", disse Rubinstein. "Não sabemos quem será julgado, quem serão os promotores, a forma como funcionará essa corte", acrescentou.
Há duas semanas, Rubinstein informou à comissão parlamentar legislativa que não iria ratificar o tratado, assinado por Israel em 31 de dezembro de 2000. Estados Unidos, Rússia e China tampouco o ratificaram.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.