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Atenção para lidar com finanças

Palestra gratuita em Santo André abre espaço para discussão de relação de jovens com a economia

Por Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
10/11/2019 | 07:28
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Pixabay


Planejar a vida financeira, aprender a poupar para concretizar sonhos e ter reservas para emergências, além de conhecer diferentes formas de se investir o dinheiro são temas cada vez mais pertinentes dentro das salas de aula. Quanto mais cedo o assunto for trabalhado, melhor, principalmente com as reviravoltas econômicas e crises que aparecem constantemente. Foi pensando nisso que o Colégio Singular irá promover na quarta-feira, às 19h30, palestra gratuita sobre educação financeira para jovens. O evento ocorre na unidade Santo André (Rua Álvares de Azevedo, 222. Tel.: 4990-2000 ). É necessário realizar inscrição prévia pela internet (www.singular.com.br/palestra).

A ideia é discutir sobre dinheiro sem o famoso ‘economês’. Entre os tópicos a serem abordados, estão economia básica e investimentos mais populares, casos de tesouro direto e fundos imobiliários. “É falar sobre quais as melhores formas de cuidar do dinheiro, onde podem realizar bons investimentos. Hoje, muitos pais poupam para seus filhos, guardam reserva para que façam faculdade, mas é importante que aprendam a fazer isso também, inclusive desde crianças”, orienta o professor de matemática do Singular Anglo Vestibulares Enzo Marcon Takara, um dos palestrantes. A noite ainda contará com presença de Danilo Karassawa, consultor da XP Investimentos.

Parte do alerta está no fato de ser necessário que os jovens administrem suas rendas independentemente da carreira que irão seguir. “Precisam ter a noção do quanto é difícil ganhar dinheiro e, por isso, o dever em reservar parte dele. Até porque, com a reforma da Previdência (anunciada recentemente pelo governo), as pessoas se aposentarão mais tardiamente. Não dá para contar apenas com isso”, comenta, ressaltando que as instituições bancárias “sempre irão oferecer as opções que sejam boas para elas”.

Segundo o professor, hoje os filhos já não imitam os pais quanto à vida financeira, apesar de sofrerem influências. “Vejo jovens mais arrojados, buscando diferentes formas de aplicação e até mesmo tendo mais ''cabeça'' do que os responsáveis, principalmente quando veem os pais passando por apertos financeiros. Mas uma verdade seja dita: o brasileiro em si não tem educação financeira.” Isso acontece quando não há planejamento entre o que se ganha por mês e o que se gasta ou quando não se prioriza compras à vista (quando há possibilidade de descontos), situações que contribuem para que a pessoa estoure o limite do cheque especial, se endivide no cartão de crédito ou recorra a empréstimos com juros altos, por exemplo. “Se a pessoa guarda R$ 1.000 na poupança, em um mês, ela terá R$ 3,70, já a mesma quantia no tesouro direto o ganho será de R$ 50 no ano. Isso nos mostra que deixar de gastar rende mais do que qualquer tipo de aplicação.”

Um alerta em especial é sobre a realidade a ser enfrentada o mais longe possível, principalmente na terceira idade. “Algo que fica mais caro são os planos de saúde. Então, além da economia para realizar sonhos e comprar bens materiais, está a poupança pensando no futuro”, analisa Takara. 




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