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Petistas querem veto a Rubinelli e PSL
Raphael Rocha
21/01/2021 | 04:11
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Grupo de militantes do PT de Mauá encaminhou carta ao diretório do partido na cidade com dois pedidos que já chacoalham o governo do prefeito Marcelo Oliveira (PT). A primeira solicitação é impedir o reingresso de dois secretários nomeados por Marcelo para as fileiras petistas: o ex-deputado federal Wagner Rubinelli (PTB) e seu filho, o ex-vereador Fernando Rubinelli (PTB). O primeiro é secretário de Administração. O segundo, de Serviços Urbanos. Ambos apoiaram Marcelo desde o primeiro turno, inclusive peitando o PTB, que havia vetado aliança com o petismo. O segundo pleito é com relação a filiados do PSL no governo petista. O bloco pediu que o diretório do PT baixe normativa impedindo que qualquer militante da sigla que levou Jair Bolsonaro (sem partido) à Presidência da República tenha participação na gestão Marcelo. O recado foi claro e direto ao ex-vereador Professor Betinho (PSL). Prefeiturável do PSL no ano passado, Betinho apoiou Marcelo no segundo turno e tem negociações para ser secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico.

Autores

 Assinaram a carta os militantes petistas de Mauá Ademir Biggs, Amanda de Paula Bure Posterari, Angelica Gomes Ramos, Ana Célia Cruz, Azemar Araújo, Luiz Antonio de Souza Posterari, Kleber Carvalho de Souza, Luiz Cuer, Marcos Ahlers, Narciso Villa Buglio, Paulo Eugenio Pereira Junior, Silvia Ahlers, Thiago da Silva Almeida, Vanderli Carvalho Monteiro e Vania Maria Bure. “Entendemos que o governo municipal eleito possui autonomia para organizar a gestão segundo critérios que extrapolam os anseios de um partido, entretanto, cada filiado – seja militante, secretário municipal ou prefeito – assume um compromisso ético e histórico ao integrar o PT”, defende o bloco. Sobre o PSL, cita resoluções nacionais que vetam “qualquer aliança com aqueles que representam o extremismo de direita em nosso País” e que estabelece disputa ideológica com o bolsonarismo.

Ajustes

 Prefeito em exercício de São Caetano, Tite Campanella (Cidadania) assinou série de portarias de exoneração, publicadas no começo da semana. A medida foi um pente-fino em cargos comissionados que pouco – ou nada – se engajaram na campanha à reeleição de José Auricchio Júnior (PSDB) ou que têm como padrinhos políticos figuras que dialogam com a oposição.

 Independência

 Sem conquistar a reeleição, o vereador Edison Parra (Podemos), de São Caetano, tem dito que terá atuação independente na política municipal. Parra sempre foi aliado de José Auricchio Júnior (PSDB), mas estaria descontente com algumas declarações do tucano e com algumas figuras ligadas ao antigo aliado. O ex-vereador, inclusive, chegou a trocar figurinhas com o também ex-parlamentar e ex-prefeiturável Fabio Palacio (PSD), que tenta manter o time unido vislumbrando uma nova eleição.

 Mudança

 Secretária de Educação na gestão do ex-prefeito de Ribeirão Pires Adler Kiko Teixeira (PSDB), Flávia Banwart foi nomeada como secretária adjunta do setor na administração do prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB). Será número dois da titular da Educação andreense, Cleide Bochixio.

 Recado 

 A secretária de Saúde de São Caetano, Regina Maura Zetone, foi categórica na defesa da vacina contra a Covid-19, durante a cerimônia de início de imunização na cidade, mas ponderou que o começo do processo não pode ser interpretado como volta à vida normal. “Vacina não é alvará de soltura. Balada, não. Boteco, não. Se possível, fique em casa. A situação é gravíssima. Estamos com os hospitais lotados. Falta pouco. É esperar só mais um pouquinho”, disparou Regina. Foi aplaudida.




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