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Acusados de estelionato atuavam em escritório situado na Vila Helena
Por Luciano Cavenagui
Do Diário do Grande ABC
11/02/2006 | 08:08
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Dois homens que atuavam em um escritório montado na Vila Helena, em Santo André, foram presos quinta-feira à noite acusados de estelionato e outros crimes. Segundo a polícia, a dupla falsificava documentos para passar cheques sem fundo e adquirir irregularmente automóveis. Duas vítimas afirmaram que foram lesadas, mas a polícia acredita que mais pessoas tenham sido prejudicadas pela dupla.

Policiais do SIG (Setor de Investigações Gerais) da delegacia seccional de Santo André chegaram aos acusados após um comerciante de Santo André, que trabalha no ramo de tecidos, ter sido lesado em R$ 40 mil por meio de cheques sem fundo.

"Essa vítima nos procurou e deu indicações de quem seriam as pessoas que aplicaram o golpe nele. Por meio de investigações, conseguimos encontrá-los no próprio escritório que fazia as adulterações", afirmou o delegado responsável pelo SIG, Georges Amauri Lopes.

Foram presos no escritório localizado na rua das Hortênsias A.W.C., 53 anos, que era procurado por formação de quadrilha, e C.A.L.O., 21, que já tinha passagem criminal por estelionato. Os nomes completos dos acusados não foram fornecidos.

Informatizado – De acordo com a polícia, a dupla utilizava programas de computador para preencher cédulas de identidade e CPFs com dados de outras pessoas. De posse das falsificações, financiavam veículos, efetuavam saques em contas bancárias e compras em lojas. No escritório, a polícia apreendeu cheques e diversos documentos roubados, além de farta documentação adulterada.

Além do comerciante de Santo André, um morador de Campinas também foi prejudicado pela dupla. Por meio de documentos falsos, os acusados utilizaram o nome dessa vítima e conseguiram financiar um Ford Versailles. Toda a dívida foi cobrada em nome dessa pessoa.

Os acusados foram autuados em flagrante pelo delegado Georges Amauri Lopes por estelionato, formação de quadrilha, falsificação de documento, uso de documento falso, supressão de documento e receptação qualificada. "Vou instaurar inquérito e verificar se outras vítimas foram lesadas pela dupla", afirmou o delegado Lopes.




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