Cultura & Lazer Titulo Teatro
Portas abertas à criação

A Escola Livre de Teatro de Sto.André abre, a partir desta
segunda, a Mostra de Processos, com atividades gratuitas

Thiago Mariano
Do Diário do Grande ABC
05/07/2010 | 07:11
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A ELT (Escola Livre de Teatro) de Santo André abre, a partir de hoje, a tradicional Mostra de Processos, que é realizada semestralmente, com atividades gratuitas de compartilhamento com o público sobre as experimentações e vivências desenvolvidas em seus núcleos. Todas as atividades são gratuitas e ocorrem no Teatro Conchita de Moraes (Praça Rui Barbosa, Santo André. Tel.: 4996-2164).

As apresentações incluem exercícios cênicos, aulas abertas, apresentação de cenas e bate-papo com artistas. No dia 10, às 20h, aprendizes de vários núcleos da escola, conduzidos por Cristiano Gouveia e coordenados por Gustavo Kurlat, exibem repertório de músicas que foram compostas para os espetáculos da ELT desde o início de suas atividades.

"Aqui dentro da escola acabamos trocando olhares e experiências sobre o que o outro faz. Pedagogicamente, o processo só tem a acrescentar à formação dos alunos. E aproximar-nos à população", conta Juliana Monteiro, coordenadora pedagógica da escola.

ANIVERSÁRIO - Celebrando 20 anos, a escola fez seleção de dois textos do seu repertório antigo. Nossa Cidade, apresentado em julho de 1999 sob coordenação de Luís Alberto de Abreu, e Paranapiacaba - De Onde Se Avista o Mar, texto de Solange Dias apresentado pela primeira vez em 1992. Eles voltam em releituras. O primeiro fala das raízes de Santo André, retratando os habitantes que vieram de fora e construíram a cidade. Ele é realizado em todos os espaços da escola."Nossa Cidade nasceu para o núcleo de formação de atores. Agora, volta relido pelo núcleo de formação de direção. A forma de operar muda."

O texto sobre a vila andreense volta como Imagens de Paranapiacaba, onde os aprendizes mostrarão seu treinamento semanal e apresentarão coreografia acrobática. "A ideia é pegar o texto como um estímulo para investigar o que é essa brincadeira entre teatro e o circo. Como esssas coisas se interdepedem, onde elas bifurcam", completa Juliana, que acredita que esse trabalho democratiza o acesso à arte: "É a grande função do teatro, essa troca que possibilita ao aprendiz exercitar o que aprendeu e poder assimilar o retorno que o público tem do seu trabalho."




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