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Brasil ocupa 5º lugar em IPOs no 1º semestre
03/07/2010 | 07:00
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O Brasil ficou em quinto lugar no ranking mundial no primeiro semestre em número de oferta pública inicial de ações (Initial Public Offering, IPO), com sete ofertas públicas iniciais, e em oitavo quando se fala de volume (US$ 3,8 bilhões). É o que aponta levantamento divulgado na noite de quinta-feira pela Renaissance Capital, consultoria norte-americana especializada em IPOs, que leva em consideração ofertas superiores a US$ 100 milhões.

A consultoria também revelou que este foi o melhor semestre para os IPOs desde 2007 em todo o mundo após a quebra do Lehman Brothers. Foram 203 IPOs ao redor do mundo na primeira metade do ano, ultrapassando a marca de todo o ano de 2008 (120) e de 2009 (178).

Neste ano, o IPO feito pela OSX, de Eike Batista, foi o sétimo maior da história do Brasil, com R$ 2,82 bilhões, ainda abaixo dos R$ 9,92 bilhões esperados inicialmente pela companhia. Outra empresa de Eike, a OGX, captou R$ 6,71 bilhões em IPO feito em junho 2008, antes do colapso do Lehman Brothers.

Em 2009, o Brasil liderou o ranking mundial com o maior IPO do ano, do Banco Santander Brasil, em que levantou R$ 13 bilhões (US$ 7,2 bilhões). No total, o País realizou 24 operações, captando R$ 45,9 bilhões (cerca de US$ 25,5 bilhões). Entre os cinco maiores do ano passado também figurou o da VisaNet (US$ 4,22 bilhões).

Os outros três IPOs foram da China: China S.C.E (US$ 7,34 bilhões); Metallurgical Corp (US$ 5 bilhões) e Minsheng Banking Corp (US$ 3,9 bilhões). No auge da abundância de liquidez global, em 2007, o Brasil registrou 72 IPOs, com R$ 70 bilhões (US$ 38,9 bilhões) segundo dados da BM&FBovespa. Em 2008, apenas 12 empresas fizeram esse tipo de operação, com captação de R$ 34,25 bilhões (em torno de US$ 19 bilhões).

MUNDO - Uma onda de oferta pública inicial ganhou força no mundo no primeiro semestre deste ano. O auge foi em 2007, quando o total global de ofertas públicas iniciais chegou a 554. A primeira metade do ano resultou em US$ 82 bilhões em IPOs ao redor do mundo, enquanto que no primeiro semestre de 2009 o valor tinha sido de US$ 10,9 bilhões. Os dez maiores IPOs globais no segundo trimestre somaram juntos US$ 15,9 bilhões. Cinco dos maiores negócios vieram da Europa, dois foram feitos na China, um em Hong Kong, um na África do Sul e um na Coréia do Sul.

De acordo com o relatório semestral, no segundo trimestre, seguindo a tendência do primeiro, o setor financeiro foi responsável por 28% dos IPOs no mundo e as duas maiores aberturas de capital no segundo trimestre foram de seguradoras de vida: a Samsung Life, da Coréia e a PZU, da Polônia.




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