Nenhum brasileiro em sã consciência poderia imaginar, no fim da década de 1990, que o Brasil estaria um dia no topo do tênis, um esporte praticado por muito poucos nestas terras de amantes do futebol. Mas 3 de dezembro de 2000 foi o dia em que, definitivamente, os céticos foram surpreendidos por uma campanha épica de Gustavo Kuerten em Lisboa.
Guga roubou torcida verde-amarela do futebol e, à base de muita garra, conquistou o inédito título da Masters Cup, torneio que tradicionalmente reúne os oito melhores tenistas do mundo a cada fim de ano. Era o único resultado que colocaria o catarinense na liderança do ranking. Até hoje, é o único latino-americano a terminar uma temporada como número 1 do mundo.
Para mostrar que não se tratava apenas de fruto do acaso, o tricampeão de Roland Garros - tinha conquistado seu segundo título de Grand Slam naquela temporada, o terceiro veio só em 2001 - bateu duas lendas do esporte mundial: Pete Sampras e Andre Agassi, na grande final.
Em 2008 ele abandonou o tênis profissional por não suportar as dores no quadril, fruto de uma contusão.
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