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Novo juro não altera ritmo das vendas a prazo no comércio
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06/09/2007 | 07:09
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A queda da taxa básica do juro terá repercussão mínima nos planos de crediário oferecidos no varejo. “A redução é importante para o consumidor do ponto de vista psicológico, porque ele toma decisões em cima de expectativas, mas afetará pouco o valor das prestações no crediário”, disse o vice-presidente da Anefac (Associação Brasileira dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), Miguel José Ribeiro de Oliveira.

Com uma taxa básica de 11,25% ao ano a taxa média de juros de mercado para o consumidor cai para 131,87% ao ano, o que representa uma queda de apenas 0,27% ao mês. “É quase nada”, disse Oliveira.

“As taxas continuam elevadas. Em algumas financeiras há linhas de empréstimo pessoal que atingem taxas de mais de 1.500% ao ano.”

Muita diferença - Oliveira observa que há um descolamento entre a taxa Selic e os juros cobrados do consumidor que embutem impostos compulsórios, inadimplência, margem do banco e despesas administrativas da operação. “Existe uma variação de mais de 1.000% entre a taxa média de crédito para o consumidor e a Selic”, disse.

Para exemplificar ele cita a compra de uma geladeira que custa à vista R$ 800. Financiada em 12 vezes com taxa de juro média do comércio de 5,99% ao mês o produto sairá por R$ 1.144,44, dividido em prestações de R$ 95,37. Com a nova Selic, a mesma geladeira custará se parcelada em 12 vezes R$ 1.143,12. Cada prestação com taxa de juro média de 5,97% será de R$ 95,26. Em resumo, a redução da prestação será de R$ 0,11 ou R$ 1,32 em 12 meses.




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