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Confronto frequente, Brasil e Peru duelam por vaga na final

De olho na decisão da Copa América, as seleções fazem a sexta partida em dois anos

05/07/2021 | 00:01
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Lucas Figueiredo/ CBF


Se é verdade que estatística não ganha jogo e que cada partida tem sua história, também é verdade que um histórico recente de confrontos, ao menos, permite que se tenha bom desenho do que esperar em campo. E poucos confrontos entre seleções no mundo têm amostragem tão relevante quanto Brasil e Peru. As duas seleções se enfrentam hoje, no Engenhão, em busca de vaga na final da Copa América. Será o sexto confronto nos últimos dois anos – e, no período, as datas Fifa neste lado do mundo ficaram sem jogos por quase 11 meses.

Nos cinco jogos registrados a partir da Copa América de 2019, o Brasil ganhou os quatro confrontos oficiais. No período, a seleção de Tite marcou 16 gols e sofreu apenas quatro. Houve uma derrota por 1 a 0, mas essa no único confronto amistoso, disputado nos Estados Unidos sem força máxima.

Se for considerar apenas os jogos de Copa América, o desempenho no placar é ainda mais favorável à Seleção Brasileira. O time aplicou 5 a 0 na primeira fase da edição de 2019, naquela que fora uma das melhores exibições do Brasil no pós-Copa do Mundo; fez 3 a 1 na decisão; e, no mês passado, aplicou 4 a 0, válido pela segunda rodada da atual edição.

Os bons números colocam o Brasil como franco favorito pela vaga na decisão, mas a equipe precisará ter cuidados. Os peruanos tiveram a segunda melhor campanha do Grupo B e têm o terceiro melhor ataque, atrás apenas dos brasileiros e dos argentinos.

Tanto Tite quanto Ricardo Gareca, técnico do Peru, terão desfalques. Gabriel Jesus foi expulso contra o Chile, e Carrillo levou vermelho na partida com o Paraguai. Assim, ambos cumprirão suspensão automática.

A ausência de Gabriel Jesus obrigará o treinador brasileiro a mais uma vez mexer no setor ofensivo, mas ainda que não faltem opções, a questão tática irá sofrer impacto. No último jogo, Jesus foi escalado pelo lado direito do ataque, com Firmino centralizado, Richarlison na esquerda e Neymar com funções mais de armação. Sem o atacante do Manchester City, Tite terá que decidir se promove a entrada de Gabigol ou Everton Cebolinha no ataque, mudando o posicionamento de algum dos três jogadores de frente; ou se puxa Neymar ao ataque e coloca Lucas Paquetá ou Everton Ribeiro no meio.




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