Miranda repassou a denúncia para o secretário de Segurança Pública da Bahia, general Édson Sá Rocha, e pediu que sejam tomadas providências para garantir a segurança das testemunhas. "Este é um fato gravíssimo. É intolerável. Entrei em contato com as autoridades estaduais e estou confiante de que as medidas cabíveis serão tomadas para impedir a consumação de qualquer tipo de ameaça, o que representaria um escândalo de repercussões internacionais", afirmou Nilmário Miranda, segundo a assessoria.
A paquistanesa Asma Jahangir está no país desde o último dia 16 para colher informações sobre assassinatos em seis Estados. Com os dados, será feito um relatório com recomendações ao governo. Além de Salvador, a relatora foi a Santo Antônio de Jesus, onde se encontrou com familiares e vítimas de ações de grupos de extermínio. Depois do encontro com a paquistanesa, duas das testemunhas passaram a receber ameaças de morte na cidade.
A relatora decidiu incluir a Bahia na sua agenda por causa da investigação feita pelo Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, que verificou a existência de uma ação de grupos de extermínio, principalmente nos municípios de Camaçarí e Santo Antônio de Jesus.
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