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Polícia prende suspeita de mandar executar PM Juliane

Eliane Cristina Oliveira Figueiredo atuaria no tráfico de Paraisópolis, segundo o DHPP

Da Redação
11/09/2018 | 07:00
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 O DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) prendeu ontem uma mulher de 29 anos suspeita de estar envolvida na morte da policial militar Juliane Duarte dos Santos, 27, moradora de São Bernardo. Segundo a investigação, ela seria a mandante do crime.

Eliane Cristina Oliveira Figueiredo, conhecida como Neguinha, atuaria no tráfico de Paraisópolis, na Zona Sul da Capital, local onde a agente desapareceu no dia 1º de agosto. O corpo de Juliane foi encontrado cinco dias depois dentro de um porta-malas de um veículo Honda Civic, no bairro Campo Grande, em São Paulo.

Ontem, a Justiça decretou a prisão temporária de Eliane. Segundo a investigação, ela já teria prestado depoimento no mês passado. No meio da apuração, os policiais acharam quatro armas dentro de um barraco, que seria de Eliane. Um dos equipamentos, inclusive, tinha o brasão da Polícia Militar, só que os investigadores assinalaram que a pistola em questão era de modelo diferente à utilizada por Juliane no dia do crime. Na ocasião, a suspeita rechaçou estar atrelada ao sequestro e assassinato da PM.

Além de Eliane, outros dois suspeitos de envolvimento no crime estão presos temporariamente: Felipe Oliveira da Silva e Everaldo da Silva Félix.

CRIME

Moradora de São Bernardo, Juliane foi vista pela última vez na favela de Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo, após encontrar amigos em um bar na comunidade.

De acordo com testemunhas, momentos antes do desaparecimento, Juliane teria ido ao banheiro do bar e, quando voltou, percebeu uma movimentação estranha no estabelecimento. Na ocasião, o celular de um rapaz que também estava no bar teria sido furtado.

Neste momento, Juliane teria, então, sacado a arma e se identificado como soldado da Polícia Militar. Após o episódio, quatro indivíduos teriam ido ao estabelecimento e questionado quem era a policial. Ao se manifestar, ela teria sido baleada duas vezes e levada pelo grupo.

Segundo familiares, Juliane sonhava em seguir carreira na corporação. Ex-guarda civil municipal de São Paulo, a jovem pediu exoneração quando passou no concurso para ser policial, há dois anos.  




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