A falta de um aviso prévio sobre o reajuste e o preço similar provocaram duas denúncias de cartelizaçao nesta segunda-feira no Procon-PE. Mas o diretor do órgao, Adalberto Arruda, que investigou denúncia semelhante há alguns meses, desta vez descartou de antemao tal prática. Primeiro, porque segundo pesquisa dos fiscais do órgao, os preços variam de R$ 1,30 a R$ 1,39 o litro. Segundo, pelo motivo do aumento.
De acordo com o Procon e com o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis de Pernambuco, o reajuste foi causado pela queda das liminares que permitiam a comercializaçao do produto sem o pagamento antecipado do Imposto sobre Circulaçao de Mercadorias e Serviços (ICMS).
"Com a queda das liminares, a sonegaçao de impostos está sendo coibida", afirmou o presidente do sindicato, Romildo Ferreira Leite, que comandou um locaute de 8 horas realizado pelo setor em protesto pela sonegaçao no dia 19 de agosto. "Estávamos comprando gasolina por R$ 1,00 o litro e revendendo praticamente sem lucro por conta da concorrência desleal de quem sonegava impostos". Segundo ele, agora os preços estao adequados à realidade.
Ele frisou que o último aumento de combustível determinado pelo governo federal nao foi repassado na época em Pernambuco justamente devido à concorrência desleal de quem nao pagava impostos e vendia a preço baixo.
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