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Fuvest aborda incêndio em museu e queimadas

Primeira etapa do vestibular foi realizada ontem com 90 questões de múltipla escolha

Por Flavia Kurotori
Do Diário do Grande ABC
25/11/2019 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


 A primeira fase da Fuvest, realizada ontem, foi marcada pela abordagem de problemas sociais da atualidade. Entre os assuntos cobrados estiveram as queimadas na Amazônia, o incêndio no Museu Nacional, no Rio, e a aproximação diplomática entre o Brasil e Estados Unidos. Também chamou a atenção ter várias questões com teor interdisciplinar. O exame, que é a principal porta de entrada para a USP (Universidade de São Paulo).

Os estudantes tiveram de responder a 90 questões de múltipla escolha em até cinco horas. Ao todo, foram 129.148 candidatos. A carreira mais concorrida é medicina, com vagas disponíveis para São Paulo, Bauru e Ribeirão Preto. O gabarito oficial será divulgado hoje e os convocados para a prova da segunda fase, realizada nos dias 5 e 6 de janeiro, serão divulgados em 9 de dezembro.

No campus Centro da USCS (Universidade Municipal de São Caetano), o clima foi de tranquilidade e otimismo. “Estou com boas expectativas porque, neste ano, eu realmente me preparei. No ano passado, eu estava trabalhando e não consegui me dedicar muito”, contou Stephanie de Oliveira Vicente, 20 anos, de São Caetano e que tenta vaga para cursar Letras. “Fiz dois anos de cursinho e as questões que tenho mais dificuldade são as de matemática.”

Moradora da Capital, Sabrina Popp da Silva, 18, almeja vaga no curso de Direito e fez cursinho durante todo o ano para tentar passar ‘de primeira’. “Para mim, o problema é sempre as questões de exatas, como matemática, mas estou confiante”, assinalou.

“Nunca fiz esta prova, mas o principal obstáculo é, realmente, a concorrência”, opinou Henrique de Paula, 19, de São Caetano. Ele pretende estudar Engenharia, com média de 9,67 candidatos por vaga na Escola Politécnica da USP.

A administradora Marta Donizete Brito de Souza, 44, de São Caetano, estava acompanhando a filha, que está realizando o exame pelo quarto ano consecutivo para Medicina Veterinária. “Fico apreensiva porque passamos por muitos (vestibulares), mas ela se dedicou bastante, está muito determinada e esperamos um resultado positivo”, afirmou.

Também acompanhando uma candidata, Maria Aparecida Brito, 59, assistente administrativa da Capital, compartilhou que a filha fez a prova pela primeira vez em busca de vaga na turma de Direito. “Ela se preparou bem, chegou a estudar 12 horas por dia. Estou tranquila porque ela fez o que deveria para passar e, mesmo que não dê, ela pode tentar novamente no ano que vem”.

Já a são-caetanense Rafaela Uzeloto, 17, desistiu de realizar a prova poucos minutos antes dos portões fecharem. “Estou com cólica e, como já passei na universidade que eu quero (Unoeste, em Presidente Prudente), achei melhor não me desgastar”. Ela vai cursar Medicina. (com Estadão Conteúdo)




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