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Primeiro dia de Fashion Rio não tem grandes novidades
Por Luciana Bugni
Enviada ao Rio
11/01/2006 | 08:32
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A cintura vai voltar para o seu lugar, pelo menos no que depender dos estilistas que mostraram suas coleções nesta terça, primeiro dia de Fashion Rio. As peças de inverno foram apresentadas sob um calor de mais de 30 graus, mas isso não impediu os profissionais de exibirem lã, tweed, veludo e outros tecidos típicos da estação fria, com muito brilho, mas sem grandes novidades: parte do que foi apresentado já foi visto em temporadas anteriores. Sem um tema específico, a partir de lembranças de infância, Luciano Canale e Marco Maia levaram a elegância e o luxo para a coleção da Santa Ephigênia, que abriu os desfiles desta terça. Do veludo ao couro, passando por tule, lã fria e seda, as peças eram pretas, beges e berinjela. Saias lápis em tecidos brilhantes também se mostraram fortes e a cintura das peças ficou no lugar, com looks arrematados por cintos. Volume, babados, renda e até os shorts foram combinados com meia-calças pretas.

A estilista Patrícia Virzi, da grife que leva seu sobrenome, foi buscar inspiração em duas vertentes: a China e as estrelas hollywoodianas dos anos 30. “Aos poucos, as brasileiras perceberão que cintura baixa não é mais tão legal”, afirmou a estilista.

As borboletas foram a grande inspiração da grife Maria Bonita Extra, que desfila no evento carioca desacompanhada de sua precursora Maria Bonita, já que a marca migrou para o São Paulo Fashion Week. Com trilha sonora executada ao vivo, a apresentação teve peças em azul, preto, verde, amarelo, vermelho e branco, além do roxo em vários detalhes. As asas do inseto apareceram em vestidos curtos e também nas formas amplas, descoladas do corpo. As cinturas foram marcadas de leve, remetendo aos anos 60. Os leggings sempre apareciam em sobreposição com os vestidos. As alças do sutiã caíam displicentemente, dando aspecto de braceletes coloridos, sob a manga. Na passarela, a musa Isabeli Fontana.

Tecidos estruturados como o veludo cotelê e jeans combinados com o tule de malha e a seda foram a sensação na coleção de Maria Fernanda Lucena. A Redley encerrou a noite inspirada em um clima tropical trazido para a passarela em um inverno bem colorido.




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