Interlagos ajustou ontem os últimos detalhes para receber o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, domingo. As equipes trabalharam freneticamente ontem nos novos boxes do autódromo paulistano, que custaram R$ 38 milhões aos cofres públicos para não dever nada para os melhores do mundo. Uma das principais modificações foi na altura dos boxes, que ganhou 80 centímetros, facilitando a movimentação, antiga reivindicação das equipes.

Hoje, será o primeiro dia dos carros na pista, que também recebeu intervenções. A pedido da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) foram adicionadas ranhuras na subida dos boxes para maior aderência, além de alterações em áreas de escape e reparações em zebras. A primeira sessão de treino livre será às 11h e a segunda, às 15h.

Apesar de o título da temporada estar definido a favor do inglês Lewis Hamilton – são 381 pontos, contra 314 do seu companheiro de Mercedes, Valtteri Bottas –, a expectativa é de grande público. Restam poucos bilhetes para o setor Q, com preços partindo de R$ 610 – à venda no site gpbrasil.com.br. Todos os outros setores estão esgotados.

O movimento ontem em Interlagos estava tranquilo, tanto dentro como fora do autódromo. O policiamento foi reforçado, principalmente por causa dos furtos ocorridos nos últimos anos nas entradas e saídas dos pilotos e equipes. No total, 1.000 policiais trabalharão nos quatro dias de evento.

DECEPÇÃO
O primeiro teste com a McLaren usada por Ayrton Senna, em 1998, em seu primeiro título da Fórmula 1, ontem, em Interlagos, fracassou. O carro fará exibição domingo, antes da largada, mas sofreu pane antes de completar a primeira volta. Mas o plano segue de pé e o propulsor será guiado por Bruno Senna, sobrinho do tricampeão.