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Polícia não faz perícia na viação Talismã
Por Do Diário do Grande ABC
05/10/2004 | 09:36
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A polícia mudou de estratégia na investigação do caso da empresa Talismã, que há seis anos opera irregularmente o transporte público em Rio Grande da Serra. Não é mais prioridade a perícia dos 18 ônibus da frota da empresa. "Temos indícios de que a maioria deles está de acordo com a lei. Agora, apuraremos até que ponto proprietários da empresa e outras pessoas ligadas a eles estão envolvidas com o crime", disse Otacílio Augusto, chefe dos investigadores do SIG (Setor de Investigações Gerais) da delegacia seccional de Santo André.

O caso veio à tona no dia 14 de setembro, quando foram presos José Pereira, 63 anos, e seu filho Edmilson Fernandes Pereira, 38, donos da Talismã. Os dois estavam dentro de um microônibus dublê da empresa, que havia sido roubado em fevereiro na zona Norte de São Paulo. Paralelamente à investigação policial, a Prefeitura de Rio Grande negocia, há quase um mês, com uma empresa especializada em transporte público para elaboração de um estudo sobre as necessidades da cidade no setor. O principal objetivo é reavaliar o número de linhas e seus itinerários.

"Todo o trabalho será entregue para a próxima administração (do tucano Adler Kiko Teixeira)", afirmou o prefeito Ramon Velazquez. No mês passado, em entrevista ao Diário, Velazquez garantiu que o estudo teria início há uma semana, o que não ocorreu. O material servirá de base para abertura de licitação para a escolha da empresa que administrará as linhas de ônibus na cidade. "Nós estaremos nessa briga", afirmou Cid Ribeiro Júnior, advogado da Talismã.




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