Três deles, incluindo o belga-tunisiano Tarek Maarufi, figura central do islamismo na Bélgica desde os anos 90, são acusados de manter contato com integrantes da Al Qaeda em vários países europeus, como Itália, Alemanha, Espanha e França. Alguns destes contatos podem estar relacionados com os atentados de 11 de setembro.

Outras sete pessoas são julgadas por uma tentativa de atentado na Bélgica que a Justiça não conseguiu esclarecer. Todos são de origem magrebina e acusados de associação criminosa, falsificação de documentos, posse de armas e entorpecentes. Eles podem ser condenados a uma pena máxima de cinco anos de prisão.

Em junho deste ano, a Justiça belga confirmou a condenação de vários islamitas detidos depois dos atentados de 11 de setembro, entre eles o tunisiano Nizar Trabelsi, que recebeu uma pena de 10 anos de prisão por ter planejado um atentado contra uma base militar na Bélgica.

Tarek Maarufi foi condenado a sete anos de prisão por ter dirigido uma rede de falsificação de documentos para enviar voluntários islâmicos ao Paquistão e Afeganistão, entre eles dois falsos jornalistas que assassinaram o comandante Masud no norte do Afeganistão em setembro de 2001.