A espinha nada mais é que resultado de uma inflamação em um cravo. Trata-se de uma tentativa do corpo de jogar a gordura acumulada na pele para fora.

A acne, popularmente conhecida como ‘espinha’, pode ocorrer por diversas causas. Basicamente, ela aparece pela associação de dois problemas: o aumento de produção de gordura pela glândula sebácea (responsável por uma gordura natural que a pele produz, protegendo-a do ressecamento) e quando os poros (buraquinhos que eliminam a sujeira e oleosidade do corpo) estão com as saídas muito estreitas, dando origem a uma irritação entupida. 

O cravo se desenvolve por conta dessa obstrução na saída do poro, formando aquela massa escura dentro dele. A inflamação desse problema se transforma naquele calombinho avermelhado com a bola de pus amarela. 

Outros fatores relacionados ao surgimento das espinhas são causas emocionais (que podem desencadear ou agravar acne), o uso excessivo de produtos oleosos na pele, alterações hormonais em mulheres na idade adulta e, até mesmo, uso de medicamentos. O problema de acne é muito comum em adolescentes ou em pessoas cujos pais também tiveram o problema.

A forma mais segura de tratamento é por meio do uso de produtos indicados pelos médicos. São empregados loções e sabonetes desengordurantes que ajudam no controle da oleosidade da pele, além de medicamentos, de uso tópico ou oral, que apresentam efeito na redução e controle dos cravos.

Detalhe para o fato de que nunca se deve espremer uma espinha. Isso pode causar cicatrizes ou manchas indesejadas.

Andrey Macedo, 11 anos, de Santo André, conta que uma vez leu que os cravos são espécies de bichos que ficam na pele. Desde então, o garoto tem dúvida sobre esse tipo de problema. “As espinhas também são bichinhos? Por que elas nascem?”, pergunta.

Consultoria de Meire Gonzales, especialista em dermatologista do Hospital Assunção, de São Bernardo.