O governador do Ceará, Tasso Jereissati, também já tinha deixado claro na semana passada que não iria vetar o nome de Jutahy, apesar das diferenças internas entre os dois, e orientou os tucanos cearenses a apoiar a candidatura do deputado baiano. “O Ceará me apoiou e jamais faria isso sem o consentimento do governador, se isso fosse um desconforto para ele”, argumentou Jutahy. O apoio do governador de São Paulo, Mário Covas, também foi fundamental para escolha do novo líder, que fez questão de citar o governador paulista em seu discurso de agradecimento.
Para eleger Jutahy Júnior, o presidente da Câmara interferiu diretamente no processo, conversando diversas vezes com Nárcio Rodrigues. O deputado mineiro, na iminência da derrota (seus cálculos apontavam ter 42 dos 105 votos da bancada tucana), negociou posições estratégicas do partido na Câmara, como a relatoria do Orçamento Geral da União ou a presidência de uma comissão permanente.
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