Motoristas usuários do viaduto Antônio Adib Chammas, em Santo André, reclamam da falta de sinalização e da ausência de faixas que dividam o fluxo de veículos nos dois sentidos. Os motoristas dizem que o trânsito fica confuso porque não há uma divisão clara entre as faixas de tráfego, e reivindicam que a pintura das faixas no asfalto seja refeita. O viaduto liga o Centro de Santo André, por meio da avenida XV de Novembro, à avenida dos Estados e ao 2º Subdistrito da cidade.

A última pintura das faixas de trânsito teria ocorrido em 2001, de acordo com o comerciante Valentin Reschini, que utiliza o viaduto há 12 anos para se dirigir ao trabalho. “Nos dois sentidos, no fim do viaduto (próximo à praça IV Centenário), as faixas estão sem pintura. O pessoal aqui reclama bastante da confusão que fica”, diz o comerciante.

O viaduto é o único na cidade que passa por cima do rio Tamanduateí. Quem acessa outros viadutos precisa descer a avenida dos Estados para atravessar o rio. “Por isso, é tão importante”, observa Reschini. O acesso à avenida dos Estados também está com a sinalização deteriorada. “Nos dias de chuva mais forte, a gente não consegue ter noção exata da posição dos carros. É perigoso, não temos uma boa visibilidade”, diz o comerciante Reschini. Para chegar ao viaduto vindo da região central, o motorista vem pela a-venida XV de Novembro, que tem quatro faixas. No viaduto, porém, ocorre um afunilamento, pois são apenas três faixas de circulação de veículos. Segundo os usuários, a ausência de sinalização começa justamente no trecho onde é mais necessária para orientação dos motoristas – quando se entra na ponte.

Outro problema encontrado no viaduto são as condições do asfalto. Uma série de remendos na via provocaram desníveis e ondulações. Os motoristas que passam por lá percebem os solavancos. Os remendos estão na parte mais alta do viaduto, onde a sinalização ainda é visível.