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Grande ABC fica em 3º na arrecadação do Mc Dia Feliz
Verônica Fraidenraich
Do Diário do Grande ABC
21/10/2005 | 08:23
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O Grande ABC conseguiu a terceira maior arrecadação durante o Mc Dia Feliz, realizado em 27 de agosto, ficando atrás apenas São Paulo e Rio de Janeiro. Foram R$ 698.994,24 recolhidos nas 21 lojas Mc Donald’s da região com a venda de Big Macs e das doações efetuadas por 150 empresas. A receita superou a expectativa que previa recolher R$ 500 mil. Toda a renda será destinada à Casa de Apoio à Criança e Adolescente com Câncer do ABC e será utilizada na manutenção da instituição, em gastos com alimentação, hospedagem e apoio psicossocial. A verba também será destinada à finalização das obras da segunda fase da Casa, que será ampliada de 12 para 23 apartamentos, abrigando um total de 92 hóspedes (cada quarto tem capacidade para dois pacientes e dois acompanhantes).

A receita conseguida na região representou cerca de 8% do total nacional, que foi de R$ 8,62 milhões. O Grande ABC também foi recordista do país na média de arrecadação por loja – R$ 33.286. Para se ter uma idéia, a média nacional foi de R$ 17 mil por unidade. A loja que mais vendeu na região foi a localizada na avenida Prestes Maia, no bairro Campestre, em Santo André, que alcançou a marca de 5,9 mil Big Macs.

Segundo Jayme Marques Filho, presidente da Associação Projeto Crescer do ABC, que administra a Casa, o total arrecadado será suficiente para a ampliação e manutenção da instituição por cerca de um ano. Para Wilson Ambrósio, presidente da Acisa (Associação Comercial e Industrial de Santo André) e coordenador da campanha em 2005, o montante arrecadado foi fruto de mobilização de toda a população. "Um projeto como esse não se faz sozinho, muita gente se dedicou."

Atualmente, duas crianças e dois adolescentes estão hospedados na Casa, com direito a alimentação, atendimento psicológico, pedagógico e social, além de atividades de lazer. T.B., 9 anos, está há três meses na Casa. A garota veio da Bahia com a mãe depois que descobriu um câncer no cérebro para realizar tratamento na região. Deficiente visual, uma das conseqüências da doença, T. freqüenta a EE Américo Brasiliense duas vezes por semana para aprender a usar a máquina de braile. "Aqui tem muitas pessoas legais e agora estou aprendendo a usar a bengala", comenta a garota sobre a Casa.




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