Morreu na madrugada de ontem o policial militar da Rocam (Rondas Ostensivas Com Apoio de Motocicleta) que foi atropelado por dupla suspeita de roubar carro no Centro de Diadema no dia 14. O soldado Fábio André da Silva Mônico, 32 anos, estava internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital das Clínicas, na Zona Oeste da Capital.

Na manhã daquele dia, Mônico fazia patrulhamento quando percebeu que um Corsa prata não respeitou o semáforo fechado e o seguiu junto de seu colega de ação após confirmarem que o veículo tinha queixa de roubo. Ao fim da perseguição, que durou cerca de dez minutos, no Jardim Campanário, o policial desceu da moto e mandou novamente os suspeitos se renderem. Mas eles aceleraram e o atingiram. Depois, destruíram o carro em um poste e fugiram a pé.

Mônico bateu com a cabeça no veículo. O impacto o deixou com traumatismo craniano e várias escoriações pelo corpo e cabeça. Ele precisou ser socorrido pelo helicóptero Águia da corporação, vinha internado em coma induzido e não resistiu aos ferimentos, entrando em óbito por volta das 3h30.

Um homem acusado de ser o motorista chegou a ser preso por policiais militares da Força Tática no 3º DP (Jardim Canhema) da cidade, responsável pelas investigações do caso, mas foi liberado por ser reconhecido pela proprietária do Corsa, apesar de ter sido identificado pelo companheiro de Mônico. Entretanto, foi fichado e seu vínculo com o crime ainda não foi descartado.

O corpo do soldado seria levado para o Guarujá, no Litoral, onde seria velado durante a noite. O enterro será na manhã de hoje, no Cemitério Distrital de Vicente de Carvalho. Mônico estava trabalhando há apenas uma semana no Grande ABC. Antes, atuava no batalhão responsável por atender o bairro de Pinheiros, na Zona Oeste da Capital.