Em apenas uma semana, o valor da cesta básica na região subiu R$ 7, passando de R$ 387,41 para R$ 394,41 - alta de 1,81%. É o que aponta o levantamento feito pela Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André).

A carne bovina, com grande peso nas compras do mês, teve alta de 10,16% e o quilo do corte de primeira é comercializado a R$ 16,16, em média. Em seguida estão as frutas, legumes e verduras. O quilo do tomate, por exemplo, passou a custar R$ 6,57. Na semana passada o item era vendido a R$ 6,37. A batata lavada subiu de R$ 1,61 para R$ 1,75, e a unidade de alface de R$ 1,72 para R$ 1,83, em média. O quilo da laranja é vendido a R$ 1,23, ante R$ 1,19.

O litro do leite também encareceu. A bebida láctea teve alta de 4,92% nesta semana, e registrou preço médio de R$ 1,92.

O técnico agrícola da Craisa Luiz Guimarães Santos explica que o estímulo ao aumento dos preços está relacionado ao clima seco e a falta de chuvas (não chove no Estado de São Paulo há 36 dias). "Os pastos ficam secos, os alimentos, altamente perecíveis, estragam com maior facilidade, o gado leiteiro acaba por produzir menor quantidade de leite, já que ingere pouco capim. Com o (gado) de corte acontece o mesmo, come menos, engorda menos", avalia. Com isso, a oferta de produto é menor, elevando os valores.

As plantações de grãos e cereais também ficam prejudicadas devido ao clima seco. O resultado fica estampado nas prateleiras: o quilo do feijão é vendido a R$ 3,80 (elevação de 2,15%) e o pacote de cinco quilos do arroz por R$ 8,16 (alta de 0,99%). A pesquisa é baseada no consumo de uma família de quatro pessoas, sendo dois adultos e duas crianças, em período de 30 dias.