Márcio Bernardes Titulo
Vitória merecida

O Corinthians precisou de oito minutos para ganhar o clássico. O baixinho Jorge Henrique fez o gol de cabeça e nem a discutida expulsão...

Especial para o Diário
02/02/2010 | 00:00
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O Corinthians precisou de oito minutos para ganhar o clássico. O baixinho Jorge Henrique fez o gol de cabeça e nem a discutida expulsão de Roberto Carlos atrapalhou o Timão.

O Palmeiras, inferior ao adversário, só cresceu em campo pelas características do jogo que, inicialmente, eram absolutamente favoráveis ao Corinthians. Mas com a adversidade não restava outra coisa ao Palmeiras senão atacar.

É verdade que Felipe foi o bambambã, mas tirar os méritos do Corinthians seria grande injustiça.

BALADEIROS

Logo que cheguei a São Paulo, pela interferência do Pai da Matéria Osmar Santos, fiquei amigo do Cesar Maluco. O atacante vivia momento fantástico na Academia liderada por Dudu e Ademir da Guia.

A maior casa noturna da época era o La Licorne e se não fosse o prestígio do Cesar, amicíssimo da dona do bordel, jamais poderíamos, Osmar e eu, frequentá-la.

O Biroska, bar popular nos baixos de Santa Cecília, recebia sempre vários boleiros, entre eles Basílio, Serginho Chulapa, Sócrates etc.

Conto essas histórias porque jogador de futebol é baladeiro desde que o mundo é mundo. Gosta de um boteco, de uma boate, de uma farra.

Dunga sabe de tudo isso e deu alerta que talvez não tenha sido percebido claramente: quem quiser ir para a Copa deve se sacrificar, abrir mão dos prazeres, dedicar-se por inteiro. Em síntese, não adianta ser craque e aprontar como aprontaram os Ronaldinhos, Roberto Carlos etc, no período da Copa da Alemanha.

Robinho, Adriano, entre outros, devem tomar cuidado. Estão na lista. Mas dependendo das circunstâncias podem ver a Copa pela TV.

CIVILIDADE

O encontro de Luiz Gonzaga Belluzzo e Andrés Sanches foi exemplo de educação e cidadania. A mensagem passada para os torcedores foi que eles são adversários, nunca inimigos.

Melhor ainda foi a iniciativa de arrecadar fundos para reconstruir a cidade de São Luiz de Paraitinga.

As orelhas de Juvenal Juvêncio também arderam durante o encontro. A impressão é que corintianos e palmeirenses estão cada vez mais distantes do Morumbi. Com civilidade e tudo.




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