Pilar, 52 anos, é uma economista natural da cidade argentina de Córdoba, que já foi primeira dama durante o governo que García comandou de 1985 a 1990, enquanto Eliane, 47 anos, uma antropóloga, nasceu em Paris, mas é de origem belga.
Durante toda a campanha eleitoral, ambas mostraram perfis opostos: enquanto Pilar ficava sempre à sombra de seu marido, Eliane tinha brilho próprio, até chegando a ofuscar seu marido algumas vezes com sua participações nos comícios, numa atitude que lhe valeu tanto elogios como duríssimas críticas de analistas.
Eliane é uma das principais assessoras de Toledo e se acredita que desempenhará um papel de destaque se seu marido chegar ao poder. Ninguém a imagina encarregada somente das obras sociais da Presidência.
Sua forte personalidade e suas idéias a situam em muitos casos à esquerda do líder de Peru Possível, o que lhe acarretou tanto simpatizantes como detratores.
Alguns assessores de Toledo dizem temê-la, adiantando que ninguém se atreve a contrariá-la quando traça uma meta.
Ao contrário de Pilar, que saiu ilesa da campanha, Eliane foi alvo nas últimas semanas de uma agressiva campanha de acusações pessoais, que têm mais a ver com aspectos de sua vida privada do que com a disputa eleitoral e que buscam disseminar a dúvida entre os votantes sobre a idoneidade desta mulher para representar simbolicamente os peruanos.
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