Atualmente, Fidel governa um país que tem diversos problemas econômicos, principalmente por causa do fim da colaboração econômica pela ex-União Soviética e do embargo imposto pelos Estados Unidos.

Internamente, a população reivindica soluções para problemas como falta de alimentos básicos, deficiência na habitação e no transporte público, por exemplo.

Na tentativa de melhorar a situação econômica do país, Fidel permitiu a livre circulação do dólar, além de autorizar a instalação de empresas mistas e abrir o país ao turismo.

Apesar das dificuldades econômicas, no campo político o presidente mantém a posição de não ceder a pressões internacionais que pedem maior "abertura democrática" e o "respeito aos direitos humanos" na ilha.

Com a estrutura de um partido político único (o Partido Comunista de Cuba) e o controle absoluto do Estado sobre os meios de comunicação, a oposição interna não tem espaço para expressar suas opiniões. Por causa da falta de liberdade, quase uma centena de movimentos dissidentes operam em Cuba de forma ilegal.

Em relação à política internacional, Fidel está diante do desafio de romper o isolamento do país nos encontros políticos mundiais e nos organismos financeiros multilaterais.

A União Européia, atraída pelos resultados de seus atuais investimentos na ilha e para contra-atacar a hegemonia dos Estados Unidos no mercado mundial, vem se mostrando como um dos possíveis parceiros.