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Campanha antibalão começa nesta segunda no Pólo Petroquímico
Valéria Cabrera
Do Diário do Grande ABC
30/05/2005 | 07:37
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A campanha "Não solte balões", promovida por 10 empresas do Pólo Petroquímico do Grande ABC, tem início nesta segunda-feira. O público alvo da ação são crianças e adolescentes, principalmente das 20 escolas da rede pública que ficam no entorno das indústrias. A orientação será feita por meio de peças teatrais, bate-papo entre bombeiros e jovens, distribuição de 15 mil cartilhas e peças publicitárias. A expectativa é conscientizar cerca de 1 milhão de pessoas. O investimento na campanha será de R$ 200 mil.

A principal atração da campanha será um simulado de queda de balão e combate a incêndio, que será no dia 9 de junho, às 10h30, na Refinaria de Capuava, unidade de negócio da Petrobras em Mauá. A encenação, que acontece anualmente, envolverá profissionais do Corpo de Bombeiros e técnicos de segurança industrial do PAM (Plano de Auxílio Mútuo), que integram as brigadas de emergência das empresas. A campanha, que se estende até 30 de junho, conta ainda com outdoors, busdoors, panfletos e anúncios em jornais, rádios e TVs.

A campanha tem o objetivo de conscientizar a todos sobre os riscos de queda de balão às indústrias, às matas, às casas e às pessoas. Houve um aumento de cerca de 30% no índice de queda de balões nas empresas do Pólo em 2004, totalizando 34 ocorrências, em relação a 2003, quando foram registrados 27 casos. Porém, de 2001 para 2002, a redução foi significativa: 113 para 22 quedas de balões, respectivamente.

De acordo com a lei número 9.605, artigo 42, de 13 de fevereiro de 1998, é crime ambiental a prática de fabricar, vender, transportar ou soltar balões que apresentem riscos às florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou em qualquer tipo de assentamento humano, e prevê pena de três anos de detenção e multa.




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