Economia Titulo Seu bolso
Cesta básica tem leve
queda e fecha o mês
custando R$ 366,49

Baixa em relação a março foi de 0,04%; preço do feijão
subiu 13,61% e está entre as maiores altas dos 34 itens

Erica Martin
Do Diário do Grande ABC
04/05/2012 | 07:23
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O preço da cesta básica na região ficou praticamente estável em abril, em relação a março, de acordo com a pesquisa da Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André). O custo dos 34 itens, que compõem a cesta, caiu de R$ 366,65 para R$ 366,49, o que representa queda de 0,04% no período. O feijão continua sendo o vilão da cesta básica. Quem comprou o produto em abril pagou 13,61% a mais em relação a março. "No ano passado, o preço do feijão (que atualmente custa, em média, 4,45) chegou a R$ 2,50, mas voltou a subir ainda no fim do ano", comentou o engenheiro agrônomo da Craisa André Fábio Vezzá De Benedetto.

De acordo com o especialista, a safra do grão é prejudicada em razão do volume elevado de chuvas, principalmente entre o fim e o começo do ano. "O que faz o produto embolorar e estragar, com isso não é possível vendê-lo. Por conta da oferta menor, os preços sobem", explicou.

A batata também ficou 17,86% mais cara no mês passado. "Mas como há muitas ofertas e descontos, os preços oscilam em até 200% de um mercado para outro. Além disso, é um alimento substituível e o preço alto não se sustenta por tanto tempo", comentou.

Os produtos industrializados também estão menos onerosos. Um exemplo é o preço da bolacha maisena, que declinou 20,06% no último mês. "Em função da oferta de novos produtos no mercado (com um custo menor), que disputam com as marcas líderes", comentou De Benedetto.

CARNE - As notícias são boas para os apaixonados por carne. No último mês, o preço do corte bovino, de primeira, caiu de R$ 14,87 para R$ 14,23, por exemplo. Mas a chegada do inverno prejudica as pastagens e os agricultores vão precisar comprar suplementos para ajudar na alimentação do gado - o que deverá encarecer o produto. "O pico de preços altos é em outubro e é mantido até dezembro, por conta da demanda aquecida do fim de ano", concluiu De Benedetto.




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