De nada adianta a placa alertando a população de que naquele local é proibido jogar lixo. A entrada do estacionamento do Parque Guapituba, em Mauá, é um ponto já viciado de descarte de entulho. Dos dois lados dos portões, montanhas de lixo se acumulam, atraindo baratas, ratos e outras pragas urbanas para dentro das residências da Rua Marcos Andreotti, que fica bem ao lado.

“Infelizmente, as pessoas não têm educação. A Prefeitura vem e limpa em um dia, no outro já tem lixo de novo”, lamentou o auxiliar de enfermagem Vagner Roberto da Silva, 49 anos. “Aí todo tipo de bicho entra nas casas”, completou.

A dona de casa Juliana Ribeiro, 32, afirmou que a situação se agravou nas últimas semanas, com a administração municipal deixando de realizar a coleta deste tipo de material rotineiramente. “Moro aqui há cinco anos e sempre foi assim. As pessoas jogam de tudo. A diferença é que antes a Prefeitura retirava com mais frequência”, avaliou.

O metalúrgico aposentado Marcelo Pereira dos Santos, 47, está de mudança de Mauá para Cerquilho, no Interior do São Paulo, e também reprovou o comportamento da população. “Sempre que passo aqui está deste jeito. A culpa é dos próprios moradores, que não colaboram. Agora resolveram colocar fogo, em tempo de cair um poste e acontecer um acidente”, pontuou.

Em nota, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Mauá informou que a coleta domiciliar na Rua Marcos Andreotti é realizada às segundas, quartas e sextas-feiras no período diurno. “A limpeza na porta do estacionamento do Parque Guapituba, onde há lixeira e placas de proibido jogar lixo, já está no cronograma, e o local será limpo até o dia 25”, completou a nota.

O munjcípio conta com cinco ecopontos gratuitos, que destinam corretamente os materiais recicláveis, entulho de pequenas obras (cinco sacos por pessoa), eletrônicos, eletrodomésticos, pneus (até quatro por morador) e unidades volumosas (até duas), como sofás e colchões.