"Em termos de desequilíbrios comerciais, a China é a número 1", afirmou Aso. A China responde por cerca de metade do déficit comercial total dos EUA, minimizando a importância do superávit japonês, acrescentou o ministro.
Na quarta-feira, em sua primeira entrevista coletiva desde que ganhou a eleição presidencial americana, Trump citou Japão, China, Rússia e México como os países que têm as relações comerciais mais desequilibradas com os EUA. A fala gerou forte repercussão na mídia japonesa.
Aso sugeriu que jornalistas deveriam perguntar o motivo de Trump ter excluído a Alemanha, um grande país exportador que também tem superávit comercial com os EUA maior que o do Japão.
Entre janeiro e setembro de 2016, o Japão acumulou superávit comercial de US$ 41,56 bilhões com os EUA, segundo o Census Bureau, escritório de estatísticas americano. No mesmo período, China, Alemanha e México registraram superávits maiores com os EUA.
Aso defendeu ainda que o Japão se esforce mais para informar Trump como os investimentos diretos de empresas japonesas têm ajudado a criar empregos nos EUA. Fonte: Dow Jones Newswires.
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