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Como um Trem-Bala

Em quase três meses, música de Ana Vilela
ultrapassa 3 milhões de visualizações no YouTube

Karine Machini
Especial para o Diário
08/01/2017 | 07:00
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Divulgação


 A voz doce, a melodia calma e, principalmente, a letra simples e com muito significado de Trem-Bala acertaram em cheio o coração das pessoas, que a compartilharam como espécie de hino na virada do ano – foram mais de 3 milhões de views no YouTube desde 22 de outubro. Por trás da obra-prima está a tímida Ana Vilela, 18 anos.

Natural de Londrina, Paraná, Ana, que mora com os avós, canta desde muito criança. Aos 12, por influência dos tios, começou a tocar violão e não parou mais. Mas ela nunca havia imaginado que a canção, feita como um desabafo por situações pessoais que estava passando e compartilhada por mensagens de celular com amigos, fosse voar como um trem-bala pelo País e pelo mundo.

“Foi uma surpresa, nem sonhava com isso. Acredito que o segredo é a simplicidade da letra. É tocante e sentimental”, reflete a artista em entrevista ao Diário. Vários famosos compartilharam a letra, a começar pela atriz Taís Araújo. “Ela publicou o vídeo no Facebook e foi uma sensação incrível”, lembra.

Foi quando Ana recebeu um convite de Luciano Hulk para participar do Caldeirão. Lá, fez dueto com um de seus maiores ídolos. “Durante pré-entrevista com a produção, comentei ser fã do Luan Santana e eles me fizeram uma surpresa chamando ele para cantar comigo. Foi muito maluco, porque já era um sonho conhecê-lo, imagina cantar com ele.”

E as emoções não acabaram por aí. Na última semana, a assessoria de Gisele Bündchen entrou em contato com Ana para pedir permissão para a modelo fazer um cover de Trem-Bala. A jovem não pensou duas vezes, claro. “Foi sensacional. Depois que ela postou no Instagram, saí até em jornais internacionais. Não tenho palavras para explicar, foi uma honra ver Gisele cantando minha música.”

PLANOS
Depois de Trem-Bala, Ana Vilela começou a fazer shows. Já se apresentou em Porto Alegre, Curitiba, Joinville, entre outros. Ontem ela tocou em Belo Horizonte e, no dia 22, será a vez de São Paulo, sem lugar definido ainda. Além de suas músicas – ela assina também a canção Talvez –, a cantora interpreta composições de outros artistas como Djavan, Tiago Iorc, Maria Gadú, Caetano Veloso, Adele e Clarice Falcão. Por enquanto, nenhuma gravadora entrou em contato com Ana Vilela, mas torcida é o que não falta.

A paranaense – que é grata pelo poder que a internet tem – já conta até com fã-clube. São mais de 1.000 inscritos. “As coisas mudaram para melhor. Na rede, é possível postar o que quiser. Se as pessoas gostarem, vai estourar.” Neste caso, o talento ajudou. E muito.




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