Parentes de seis vítimas da queda do vôo 1907 já acionaram um escritório de advocacia, no Rio de Janeiro, para pedirem as indenizações pelo desastre à Justiça Brasileira e também à norte-americana

A ação contra a empresa americana ExcelAire, dona do Legacy, que se chocou contra o Boeing 737-800, vai depender do resultados das investigações. Se for comprovado que os pilotos do jato erraram, ou que algum instrumento do Legacy falhou, a empresa deve ser acionada.

O advogado Leonardo Amarante, do Rio de Janeiro, já foi contratado pela família do passageiro André Luís Carneiro Fontoura Pereira. Ele estima que, no caso de Pereira, que tinha 31 anos e era representante comercial, o valor da indenização pode chegar a soma de R$ 2 milhões. O advogado está em contato com outras cinco famílias de vítimas, na Bahia e no Rio Grande do Sul.

A Gol Transportes Aéreos informou em nota nesta segunda-feira, que iniciará os procedimentos para as indenizar às famílias das vítimas do vôo. A companhia informou que já entrou em contato com os familiares para discutir as indenizações.

A interlocução será feita por meio de um parente legalmente habilitado. A companhia afirma que não haverá um valor único para as indenizações, pois cada caso será avaliado individualmente