Depois de negociar e reduzir o valor para R$ 200 mil, o taxista pediu a sua esposa, Ana Angélica de Souza Couto, que conseguisse o dinheiro. Ana procurou a polícia, que montou uma operação para flagrante.
Ana Angélica levou o dinheiro aos policiais em frente à estátua do Bellini, no Maracanã. Após ser abordada pelos PMs, a polícia civil entrou em ação e fez o flagrante.
Durante a ação, houve troca de tiros entre policiais civis e militares. Dois deles atingiram o estudante universitário Victor André Mallet Martins, 28 anos, que passava pelo local de carro. Martins está internado no Rio Mar, em estado grave.
Foram presos os policiais Ronaldo Silva Araújo, Jairo Vieira da Silva e o cabo Walter Carneiro da Silva, além do major Dilo Pereira Soares Júnior, coordenador de operações do Força-Tarefa.
A polícia já identificou os outros seis policiais envolvidos na extorsão. Todos eles são da Força Tarefa de Combate ao Crime (Focco), criada no governo de Anthony Garotinho (PSB).
Acusação — Os policiais presos afirmaram que o taxista está envolvido com o tráfico de drogas no morro de São Carlos, zona Norte do Rio. O taxista nega a acusação.
Justiça — O secretário de Segurança Pública do Rio, Josias Quintal, disse que os policiais escolheram ser bandidos e serão tratados como tal. Para ele, "a conduta deles nos enoja”.
Já o governador do Rio, Anthony Garotinho determinou a abertura de processo administrativo para investigar o caso.
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