Palavra do Leitor Titulo
Peso das OPMEs na Saúde brasileira

É raro o dia sem notícias sobre avanços surpreendentes na medicina...

Dgabc
27/12/2012 | 00:00
Compartilhar notícia


Artigo

É raro o dia sem notícias sobre avanços surpreendentes na medicina. Os meios de comunicação têm divulgado, nos últimos meses, pesquisas e testes de medicamentos e de tratamentos que, por exemplo, objetivam controlar e erradicar o câncer, o mal de Alzheimer e a diabetes, restabelecer a memória e permitir que paraplégicos caminhem novamente.

O Brasil não deveria ser apenas observador ou usuário dessas conquistas científicas. Poderia ser um dos protagonistas, se governos e iniciativa privada se unissem em torno das pesquisas universitárias. Também seria fundamental criar berçários de empresas para estimular a produção de todo o tipo de medicamento e, principalmente, de OPME (Órteses, Próteses e Materiais Especiais).

Esses berçários são incubadoras, utilizadas temporariamente por empreendedores, até que suas empresas estejam maduras para concorrer sem proteção. O incremento dessa indústria não somente geraria empregos, renda e negócios, mas também reduziria os custos do SUS (Sistema Único de Saúde) e da medicina suplementar, especialmente em relação às OPMEs.

Esses dispositivos auxiliam as funções de membros, órgãos ou tecidos (órteses) e os substituem total ou parcialmente (próteses). Stents (tubos de metal que facilitam a circulação do sangue em artérias) são exemplos de próteses, e palmilhas ortopédicas, de órteses.

Esses avanços custam caro para o SUS e para as operadoras de planos de saúde, porque saúde não tem preço, mas tem custo. E alguém tem de bancá-los, seja por meio de impostos, no caso do SUS, seja pelas mensalidades dos planos, na saúde suplementar, como ocorre com as cooperativas Unimed.

Hoje, as OPMEs representam cerca de 25% dos custos do Sistema Unimed, que detém 38% do mercado nacional de planos de saúde. Poucas companhias internacionais monopolizam um mercado bilionário, cujas receitas poderiam ficar no Brasil, se nos dedicássemos a produzir os itens mais utilizados.

Além disso, não podemos nos esquecer de que a maior longevidade, que implica custos elevados e em ascensão para a Saúde pública e privada, aumentará a demanda por OPMEs. Ou seja, o que já é caro, ficará proibitivo.

Bons argumentos para discutir este assunto já!

Mohamad Akl é médico ginecologista e obstetra e presidente da Central Nacional Unimed.

PALAVRA DO LEITOR

Boas-Festas

O Diário recebe e retribui votos de Boas-Festas a Mercedes-Benz do Brasil; All Pen Brindes Personalizados; Premium Store; Claudio Haemmerle; Lino Angelo Bressani; Roberto Ernesto Dalastti; Camila Bressani; Comerlato Imobiliária; deputado estadual Alex Manente; Sady Retífica de Motores e Autopeças; Chies Produtos; Folhapress - Grupo Folha de São Paulo; Renato Luiz Ferreira e Equipe de Jornalismo; Ateal Relações Institucionais; Perrone Comunicação; FMB Curso Preparatório; Robert Bosch; Carlos Abdalla; Alessandra Nascimento; Vanessa Lemes; Karina Lopes; Lia Mara Sacon; Hotel Emiliano; Interativa Comunicação; Daniela Gomes; Edson Fernandes; Dibracan Caminhões e Ônibus; Melissa Vieira; Barcelona Soluções; Lipocenter - São Caetano.

É preciso...

Muitas vezes é preciso superar a si mesmo, superar o que nos deprime, o que nos impede de agir, o que nos magoa, deixando assim nosso egoísmo de lado e passando a agir de boa-fé.

Daniel de Melo Costa, Brasília (DF)

Agentes

O futuro secretário de Educação de São Caetano, Daniel Belucci Contro, nem tomou posse, já está arregaçando as mangas e disse, numa reportagem nesse Diário, que pretende acabar com os agentes seniores nas escolas municipais (esses agentes recebem salário integral e cesta básica). Esse assunto foi muito debatido na campanha eleitoral, onde a candidata adversária do prefeito eleito, Paulo Pinheiro, disse que ele acabaria com o projeto Profamília. Ele disse que não acabaria. Esperamos que haja senso crítico e que o futuro prefeito, junto com o secretário da Educação, não deixe desempregados esses nossos irmãos agentes seniores. Contro diz na reportagem que há escolas que têm nove agentes e que três seriam o bastante. Absurdo! Esperamos que o governo ‘azul' possa resolver esse problema e que haja união entre as partes.

Fernando Zucatelli, São Caetano

Sem água

Em Rio Grande da Serra estamos sem uma única gota d'água em nossas torneiras desde o dia 23. Ontem pela manhã, liguei para o 195, telefone da Sabesp, e fui informada de que o retorno do abastecimento estava previsto para a tarde! Não sei se é para rir ou para chorar! Mas, acredite se quiser e puder, também disseram que a falta d'água em pleno Natal foi por causa do alto consumo da mesma! Como posso gastar algo que não tenho? E mesmo se assim fosse, não teria uma medida menos punitiva? É justo pagarmos pela incompetência de quem não tem nenhuma responsabilidade e respeito pela população? Ridículo demais!

Isabel Cristina dos S. de Paula Pereira, Rio Grande da Serra

Míssil

O Exército está criando duas unidades de lançamentos de mísseis e foguetes para operar o Astro 2020, sistema de lançamento múltiplo. A nova base será no forte de Santa Bárbara, e o míssil AV-TM tem alcance limite de 300 quilômetros. Ora, esse forte fica em Formosa, em Goiás, cidade mais central do País, localizada há mais de 1.000 quilômetros de qualquer fronteira terrestre ou marítima. Vão disparar contra território brasileiro? Por que não nas fronteiras com o Uruguai, Paraguai, Argentina, Bolívia ou Venezuela? Porém se é para disparos contra a megaquadrilha homiziada em Brasília, cidade plenamente ao alcance dos mísseis, estou de pleno acordo e retiro tudo o que disse.

Humberto de Luna Freire Filho, Capital 




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;