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Irmãos Pevensie de volta ao mundo de Nárnia
Por Ângela Corrêa
Do Diário do Grasnde ABC
30/05/2008 | 07:01
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O guarda-roupa já não existe, a Feiticeira Branca (Tilda Swinton) morreu e o sábio leão Aslam (dublado no original por Liam Neeson) desapareceu há um milênio. Em 12 salas no Grande ABC, As Crônicas de Nárnia - O Príncipe Caspian, segunda aventura adaptada da série de livros infanto-juvenis do autor irlandês C.S. Lewis, pretende repetir o desempenho nos cinemas de O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa (2005), que faturou mais de US$ 745 milhões.

Os irmãos Pevensie saem de uma Inglaterra em plena Segunda Guerra e retornam ao reino de fantasia um ano após os acontecimentos da primeira produção, também filmada em cenários na Nova Zelândia, terra do diretor Andrew Adamson (do primeiro filme e de Shrek). Em lugar do armário pelo qual entraram no reino encantado, são reconduzidos ao local por uma estação do metrô de Londres. Se para os irmãos pouca coisa mudou no cotidiano urbano de casa, pelo calendário de Nárnia, já se passaram 1.300 anos. O cenário encontrado é bastante desolador.

Lúcia (Georgie Henley), Edmundo (Skandar Keynes), Pedro (William Moseley) e Susana (Anna Popplewell), que foram soberanos do lugar por 15 anos, percebem que tiveram seu reino tomado pela raça telmarine, representada pela figura do malvado rei Miraz (Sergio Castellitto). Animais falantes (como Aslam) e outros seres fantásticos foram banidos para a floresta. E a era de ouro que os irmãos protagonizaram está reduzida a escombros e trevas.

O personagem-título, Caspian (Ben Barnes), é um telmarine e legítimo herdeiro do trono do mundo fantasioso. Ele é o responsável pelo retorno dos irmãos na nova etapa da aventura. Sobrinho do déspota, Caspian vive escondido, já que Miraz planeja matá-lo para garantir que o filho recém-nascido o suceda no governo narniano. Ao tocar a flauta mágica de Susana, os traz de volta para ajudá-lo, já que os narnianos são os únicos com quem ele pode contar.

Juntam-se ao quinteto o anão Trumpkin (Peter Dinklage), o duende Nikabrik (Warwick Davis, de Wilow na Terra da Magia), o rato falante Ripchip e o texugo Trufflehunter.

O orçamento estimado foi de US$ 200 milhões. No fim de semana da estréia norte-americana, há quinze dias, o faturamento chegou a US$ 55 milhões, aquém de Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa, orçado em US$ 180 milhões e que angariou pouco mais de US$ 65 millhões no mesmo período. Se a segunda aventura não for rentável, os produtores têm mais cinco chances, o número de livros ainda inéditos.




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