Tomou posse na noite de ontem o novo presidente da Fundação do ABC, Mauricio Mindrisz. A cerimônia de entrega do cargo aconteceu no auditório da Faculdade de Medicina do ABC, em Santo André.
Todos os prefeitos do Grande ABC estiveram presentes no evento. A exceção foi Clóvis Volpi (PV), de Ribeirão Pires. Já o prefeito Aidan Ravin (PTB), em férias, foi representado pela vice, Dinah Zekcer.
O médico ortopedista Wagner Boratto, que deixou o cargo após dois anos, assume a partir de hoje a superintendência do Ambulatório Médico de Especialidades de Santo André, após indicação do prefeito da cidade.
Em seu discurso emocionado, agradeceu o apoio dos funcionários da entidade e das instituições mantidas, e estendeu os cumprimentos à família e a Deus.
Em sua gestão, destacou alguns desafios conquistados, como o ajuste de contas da instituição e dos equipamentos de Saúde gerenciados pela entidade. "Hoje a fundação simboliza credibilidade e eficiência em gestão. Espero ter feito a diferença em algum momento para nossas mantidas e também para a entidade. Foi um sonho realizado", definiu.
O presidente empossado optou novamente pelo bom humor e fez reverências à Faculdade de Medicina do ABC.
"Precisamos continuar olhando cuidadosamente para nossa faculdade. É a nossa razão de ser. Além disso, pretendemos fortalecer ainda mais a atuação da entidade no Grande ABC com controle público de transparência."

LITORAL
Novas oportunidades de gerência na Baixada Santista, onde dois hospitais são mantidos, também fazem parte dos planos. Mindriz assume o mandato de dois anos.


Gerência do Hospital de Clínicas será desafio para nova gestão

Em entrevista publicada no Diário de domingo, o presidente da Fundação do ABC, Mauricio Mindrisz, previu o grande desafio que está por vir em sua gestão: a gerência do Hospital de Clínicas de São Bernardo, previsto para ser inaugurado em junho.
Além da função de administrar equipamento de 300 leitos, que irá absorver demanda de alta complexidade, há a responsabilidade de investir corretamente cerca de R$ 100 milhões anuais, custo da manutenção do hospital - previsto inicialmente por Mindrisz.
Um dos objetivos principais será alinhar a oferta de serviços do novo equipamento com a do Hospital Estadual Mário Covas, que também é mantido pela Fundação do ABC e oferece atendimento para casos graves e procedimentos cirúrgicos.
Além disso, equipamentos de Ribeirão Pires e Diadema estão na mira do presidente para este ano.