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Sem chances na equipe titular, Fabão quer sair
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23/01/2009 | 07:00
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Fabão vai engrossar, nos próximos dias, a extensa lista dos jogadores que deixaram o Santos nos primeiros dias de 2009. O zagueiro tem um dos salários mais altos do elenco - fala-se que seria aproximadamente R$ 150 mil por mês -, mas não está satisfeito.

No segundo coletivo do ano, na quinta-feira da semana passada, ao ser substituído por Astorga no time reserva, ele percebeu que dificilmente terá uma chance de jogar e pediu para não fazer parte da apresentação do elenco para a temporada, pouco antes do início do amistoso contra a Portuguesa Santista, no último domingo, no Pacaembu.

Os dirigentes não só o atenderam como até gostaram. "Fabão e o Santos concordam que o melhor para ambas as partes é que se chegue a um acordo para a rescisão do contrato. Será bom para ele. Fabão sentiu que não será titular e para um zagueiro com 32 anos, com uma carreira como a sua, é ruim não jogar. E para o Santos também é interessante o acerto, porque Fabão tem salário elevado para ser um reserva", ponderou o supervisor de futebol, Ocimar Bolicenho.

Fabão foi apenas mais um dos muitos erros da direção do Santos no ano passado, que por muito pouco não provocaram a queda do clube para a Série B do Brasileiro. Ele sofreu uma grave contusão no tornozelo direito, em setembro, foi operado e estava há mais de cinco meses sem jogar quando foi contratado pelo Santos por exigência de Leão, apesar de reprovado nos exames médicos que fez em janeiro.

Além do alto salário exigido, o Santos se encarregou de devolver, em dez parcelas de R$ 150 mil mensais, ao Kashima Antlers, do Japão, o que o jogador recebeu ao assinar contrato. Em 2008, Fabão custava ao clube mais de R$ 300 mil por mês.

Ao perceber que com alguns reforços o time poderia ir longe na Libertadores, Leão teria ameaçado ir embora se o zagueiro não fosse contratado. E conseguiu.

A imagem que ele tinha na memória era do Fabão campeão paulista de 2005, sob sua direção no São Paulo, e que se destacou nas conquistas da Libertadores e do Mundial de Clubes com Paulo Autuori. Fabão participou de 25 jogos e não fez gol. Agora seu pensamento é voltar a Goiânia, onde tem parentes, e encerrar a carreira no Goiás.




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