Esportes Titulo Chile
Volante Vidal fala em briga acirrada na decisão em SP
Thiago Bassan
Do Diário do Grande ABC
23/06/2014 | 07:27
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Embora já esteja classificado antecipadamente para as oitavas de final após duas vitórias pelo Grupo B da Copa do Mundo, o Chile encara a partida contra a Holanda como decisão. Pelo menos é essa a visão de um dos jogadores mais importantes do elenco, o volante Vidal. 

 O jogador trata a partida como de fundamental importância e não esconde a modéstia ao falar do nível da equipe. “Acho que esta é a melhor geração do futebol chileno na história. Digo isso pela qualidade dos jogadores que atuam fora do país, que, quando se reúnem, formam uma seleção muito forte. Há muitos bons jogadores nesta equipe. Poderíamos incluir vários atletas na lista (que não foram convocados). Será uma final contra a Holanda, porque os dois times querem ser o primeiro do grupo”, analisou.

 Precavido, Vidal pede atenção especial de seus companheiros na partida. O jogador reconhece as qualidades do time holandês e fala em concentração total durante os 90 minutos. “É uma seleção rápida, pode te pegar no contrapé. Vamos jogar da maneira mais concentrada possível”, declarou o atleta. 

 Ainda se recuperando de cirurgia no joelho direito, o jogador evitou falar sobre a chance de começar jogando entre os titulares ou ficar como opção para o decorrer da partida. Vidal deixa nas mãos do técnico Jorge Sampaoli a decisão sobre qual a melhor maneira de ajudar a equipe. O volante atuou nas duas primeiras rodadas normalmente, mas pode ser poupado já pensando nas oitavas de final. Seu substituto provável seria o meia Valdivia, do Palmeiras. 

Chilenos percorrem 3.588 quilômetros

 O sonho de ver a seleção de seu país campeã pela primeira vez na história da Copa do Mundo e a aventura de acompanhar um torneio de tamanha importância em terras quase vizinhas motivaram o trio chileno Felipe Sebastian Herrera Hoces, 24, Sérgio Avendaño Varela, 24, e José Eugênio Varela Morales, 49, a não medir esforços ao vir para o Brasil.

 O grupo percorreu 3.588 quilômetros, distância que separa a cidade onde vivem, Talca, até a Capital paulista para acompanhar o Chile na terceira partida da Copa.

 “Viemos por amor ao Chile. Unicamente por amor. É o nosso país, nossa pátria. E atualmente temos um time forte, qualificado, e com todas as chances de ser campeão pela primeira vez de uma Copa do Mundo. Esse é um sonho, não só nosso, mas de todos os chilenos, tenho certeza disso”, contou o engenheiro José Eugênio.

 O filho Sérgio Avendaño também acredita no título inédito. E sonha ver a seleção chilena vencendo justamente o Brasil na final. 

 “O Chile pode ser campeão. Acreditamos demais em nossos jogadores. E digo ainda mais, a decisão dos sonhos seria contra o Brasil. Adoramos o País, os costumes, a população, fomos bem tratados. Mas seria fantástico repetir o Maracanazzo de 1950”, disse o torcedor.

 O trio ficará na Capital esperando a definição dos próximos jogos do Mundial e pretende ir aonde a seleção atuar no mesmo carro que os acompanhou até o jogo de hoje, coberto com a bandeira do Chile e o nome da cidade em que vivem. TB




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