Palavra do Leitor Titulo
Mamografias

No fim de janeiro, este Diário revelou que em Mauá existia fila de 3.000 mulheres para realizar simples mamografia

Por Dgabc
03/02/2012 | 00:00
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Artigo

No fim de janeiro, este Diário revelou que em Mauá existia fila de 3.000 mulheres para realizar simples mamografia. Antes de mais nada é preciso deixar bem claro que a cidade está localizada no Grande ABC, uma das mais ricas regiões do País, portanto não estamos falando de cidade perdida nos grotões brasileiros. Na região Sudeste, o câncer de mama está em primeiro lugar em incidência, enquanto que nas populações mais carentes o do colo de útero lidera o ranking. Num passado bem recente, ao receber o diagnóstico de câncer, os pacientes tinham, na maioria das vezes, dois grandes temores. O primeiro era associá-lo a um ‘atestado de morte' e o segundo são os efeitos colaterais provocados pela quimioterapia.

Hoje, com o progresso da ciência, os tratamentos estão mais eficazes, com drogas cada vez mais avançadas e alvos específicos, as taxas de remissão ou cura são realidade incontestável, ao mesmo tempo em que a qualidade de vida do paciente é cada vez maior. Nos últimos dez anos, o tratamento de câncer passou a ser domiciliar, muitas das drogas administradas em clínicas e hospitais hoje são orais, em cápsulas, aumentando exponencialmente a comodidade do paciente. Além disso, os remédios atuais são mais brandos, com toxicidade inferior aos mais antigos. Com relação à queda de cabelo, enjoos, fraqueza e vômitos, os medicamentos atuais apresentam menores efeitos colaterais e ao mesmo tempo contam com eficácia bem superior.

Hoje o temor é outro. Imagino como fica a situação de uma mulher com câncer de mama para obter tratamento digno, se não consegue simples mamografia. Por esse motivo, conclamo as valorosas mulheres das redes femininas de combate ao câncer para participarem ativamente dos conselhos municipais de Saúde e ainda acompanhar as ações das secretarias municipais de Saúde e das Câmaras municipais, em relação às políticas públicas em relação ao câncer.

As primeiras ações poderiam ser iniciadas amanhã, dia 4, que é o Dia Nacional do Câncer. É oportunidade para chamar a atenção para o crescimento vertiginoso da doença, que em 2030 deve se transformar na principal causa de morte no mundo, ultrapassando as doenças cardiovasculares. Nesse dia poderia se iniciar campanha para obrigar os convênios a fornecer os medicamentos de alto custo, utilizados nos tratamentos de câncer.

Roberto Canavezzi é enfermeiro e conselheiro distrital de Saúde de São Caetano.

Palavra do leitor

Prefeito amigo
São Caetano superou mais uma etapa para a conquista definitiva no Selo Prefeito Amigo da Criança, oferecido pela Fundação Abrinq para administradores públicos que se destacaram por suas políticas de defesa da infância. Mais um grande prêmio da administração José Auricchio Júnior para nossa cidade. Esperamos que nossa próxima prefeita Regina Maura Zetone continue esse trabalho vitorioso que Auricchio faz em São Caetano. Parabéns!
Fernando Zucatelli
São Caetano

Inabitável
Santo André está inabitável! Fui multada na cidade por estar transitando a 40 km/h quando a velocidade permitida é de 30 km/h. Pus-me a divagar que, se realmente o objetivo era o de fazer reduzir a velocidade, mais eficaz que a fiscalização eletrônica é a velha e boa lombada. Essa sim nos força a frear. Concluí que fiscalização eletrônica em ruas com velocidade permitida de 30 km/h não visa prevenção de acidentes, mas sim aplicação da multa. Desvio de finalidade puro e simples. Fui abruptamente acordada às 23h45 do dia 31 com barulho de caminhão e vozerio de homens trabalhando na rua em que moro, na Vila Alpina, bairro residencial, porque a Prefeitura mandou pintar as faixas de pedestre. Estavam pintando faixas de pedestres quase meia-noite, e eu tinha de trabalhar no outro dia bem cedo! Socorro!
Cibele Peduto Pecoraro
Santo André

Resposta
Em resposta ao leitor João Antonio de Oliveira (Baldeação, não!, dia 23), gostaria de esclarecer que questionamos sim a Secretaria de Transportes Metropolitanos e tivemos a informação de que a mudança no modelo operacional da Linha 10 - Turquesa foi devido significativo crescimento na demanda de usuários com a entrada da Linha 4-Amarela do Metrô integrada àquela estação. Através de pesquisa, a CPTM coletou dados sobre a movimentação de usuários com a nova configuração e adotou esse modelo operacional, objetivando atender os usuários com maior segurança. A decisão, portanto, levou em consideração aspectos técnicos, já que intervenções na Estação Luz são restritivas, além das opiniões dos usuários ouvidos em pesquisa, a qual revelou que a maioria avaliou as mudanças de forma positiva. Entretanto, não concordo com a alteração e com os resultados dessa pesquisa. Continuo contestando na Secretaria de Transportes Metropolitanos para que a Linha 10 retorne, o mais breve possível, a desembarcar na Estação Luz.
Deputado estadual Orlando Morando

Baldeação, não! 1
A CPTM alega que o trem não vai até a Estação Luz por causa da superlotação. Ora, se o usuário com a baldeação acaba descendo na Estação Luz o número de passageiros é o mesmo. Também é preciso saber se na pesquisa onde a CPTM alega que os passageiros aprovaram a alteração, os usuários declararam claramente que não queriam que a linha fosse até a Luz. Se o Consórcio Intermunicipal não conseguir convencer a CPTM a colocar a linha de volta à Luz sugiro que as próximas reuniões do Consórcio sejam realizadas na Estação Brás, no horário de pico, e que o Consórcio seja vendido e com o dinheiro arrecadado seja construído anexo na Luz para receber os usuários da linha interrompida.
Hélio Rodrigues de Souza
Santo André

Baldeação, não! 2
Ao ler neste Diário reportagem dizendo que o Consórcio vai intermediar a volta dos trens da CPTM até a Luz sem baldeação, causa-me estranheza. Isso era problema que todos usuários sabiam que iria ocorrer! Em pleno ano eleitoral vem o presidente do Consórcio falar que vai resolver? Esse senhor é candidato à reeleição e quer obter dividendos políticos. Sugiro a esse Consórcio que nas próximas vezes, somente assuma a presidência em ano eleitoral quem não for candidato, e esse assunto pode e deve ser tratado com os deputados estaduais da região, que são vários e estão produzindo muito pouco. São Paulo, um Estado de poucos.
Ailton Gomes
Ribeirão Pires




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