Vereadores governistas de Santo André, que sempre tiveram trânsito livre na Prefeitura, passaram a ter receio em frequentar o prédio público, que fica ao lado da Câmara. Mas não é pela turbulência provocada pela saída repentina do ex-homem-forte do governo Nilson Bonome (PMDB), que anunciou recentemente sua candidatura à sucessão de Aidan Ravin em outubro. Tudo bem que isso causou um certo rebuliço nos corredores do Paço, mas o que vem preocupando mesmo os parlamentares tem relação com um simples equipamento: o elevador da Prefeitura. Um dos três elevadores do prédio está em obras, o que tem causado superlotação, em alguns horários, dos demais. Além disso, outra situação deixou dois vereadores assustados: em momentos diferentes, os democratas Luiz Carlos Pinheiro, o Pinheirinho e Evilásio Santana, o Bahia, ficaram presos no local. Bahia até chorou quando o equipamento falhou. O que se fala é que o assunto percorreu os andares do prédio e providências já foram tomadas. No fim, sem consequências mais sérias, os episódios acabaram em brincadeira. Teve quem falasse que Bahia teria realmente motivos para chorar se ficasse preso com uma meia dúzia de colegas de Legislativo...

Você é muito melhor...

Por falar em Santo André, o clima ontem foi de cordialidade na Câmara, na primeira sessão pós-saída de Nilson Bonome do grupo governista. O peemedebista, que exercia a função de articulador do Executivo no Legislativo, esteve na Casa em tom de despedida e rasgou elogios à vice-prefeita e secretária de Governo, Dinah Zekcer, escolhida por Aidan para assumir o comando da interlocução com os vereadores. Bonome, que até outro dia brigava para ser o vice de Aidan na eleição de outubro, disse que, "por Justiça", Dinah deveria ser mantida pelo chefe do Executivo na disputa por mais um mandato. Por sua vez, a vice-prefeita disse que o peemedebista fez muito bem ao governo enquanto atuou na articulação. Vamos ver depois que começar a campanha...

Livre para fazer campanha

A ex-prefeita de Ribeirão Pires Maria Inês Soares (PT) não é mais assessora de Gabinete do chefe do Executivo de Mauá, Oswaldo Dias (PT). A petista era responsável por programas ligados à área de Educação na gestão do correligionário. A saída de Maria Inês, no entanto, não surpreendeu ninguém no Paço. Já havia acerto que ela deixaria a administração para se dedicar à sua própria campanha para tentar reconquistar o Paço de Ribeirão. Com mais tempo, pode cuidar de alianças e outros temas da campanha.