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Santo André nega liberação de Richarlyson pela Justiça
Por Analy Cristofani e
Divanei Guazzelli
Do Diário do Grande ABC
04/06/2005 | 08:23
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A diretoria do Santo André desconhece a nota oficial divulgada nesta sexta-feira pelo procurador do meia Richarlyson, Zanata Borges, em que ele declara ter conseguido nesta sexta-feira na Justiça a liberação do jogador e o vínculo que este tem com o time do Grande ABC. Segundo o diretor de Futebol, Sérgio do Prado, não existe nada de verdade na história. "A juíza (Juliana Santoni Borges) que está cuidando do processo nem deu expediente hoje (sexta-feira). E mesmo se tivesse dado, o caso ainda está sendo analisado", garantiu o dirigente.

Mais uma vez Sérgio do Prado, assim como vem reafirmando insistentemente o presidente do clube Jairo Livolis, acredita que a notícia foi "plantada" pelas pessoas que estão trabalhando junto ao atleta no caso. "Isso é uma mentira, ainda não existe uma solução", disse o diretor nesta sexta-feira à noite, no estádio do Canindé, onde o Santo André enfrentou a Portuguesa pela Série B do Brasileiro.

Richarlyson entrou com uma ação na 4ª Vara de Trabalho de Santo André contra o Ramalhão. O jogador alegou falta de depósito do Fundo de Garantia por parte do clube no mês de janeiro. A diretoria do Santo André, em contrapartida, garante que o depósito foi feito e, se o problema ocorreu, foi dentro da Caixa Econômica, que não teria realizado individualmente o depósito na conta do jogador. Os advogados do clube entregaram as provas na última quarta-feira para a juíza responsável e a expectativa é de que uma decisão seja divulgada apenas na segunda-feira.

A nota oficial do procurador do atleta diz: "Agora vou estudar o que é melhor para o Richarlyson. Vamos ter calma na hora de decidir o seu futuro. Existem propostas de times do exterior e também de grandes clubes do Brasil. O mais importante já conseguimos", afirma Zanata Borges, numa referência à suposta liberação do vínculo federativo do atleta.

Richarlyson permanece afastado do elenco do Santo André há três semanas. A diretoria deu a ele a opção de continuar treinando, mesmo com o processo em andamento. Mas o meia optou por permanecer acompanhando o caso de longe. O jogador do Ramalhão teria recebido propostas de clubes não só do Brasil, mas também do exterior, e mostrou sua insatisfação em permanecer no time do Grande ABC. O Palmeiras é a equipe mais próxima de um acerto com o jogador, caso ele saia do Ramalhão. A multa rescisória de Richarlyson é de R$ 2,6 milhões. Se o atleta conseguir vencer na Justiça, o Santo André não recebe tal quantia.




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